“Thing is-- family is what you make of it. Sometimes it's
simple. Most times it's not.” – Dwayne Cassius Pride
Ah, NOLA. Sempre me fazendo feliz depois de uma semana ruim.
Achei que o episódio seria bem previsível, seguindo padrões já conhecidos, mas
logo vi que estava parcialmente errada. O motivo desse “parcial” explico daqui
a pouco.
Quando vi a briga entre o Petty Officer Nick Benton e outra
pessoa, sabia que ia acabar em assassinato. E quando vi que eles estavam perto
de um gerador de energia, ia acabar pior ainda. Não sei se foi toda a história
de Frankie ter procurado King para ajudá-la a encontrar o noivo, ou se foi
outra coisa, mas gostei bastante do episódio, como um todo.
É muito bom quando conhecidos dos agentes estão envolvidos
na situação. Parece que dá um gás a mais, não só no episódio, mas também no
personagem, que cria uma vontade imensa de encontrar o assassino e dar a
conclusão que a família da vítima precisa. Além disso, como não é novidade para
ninguém, King transforma alguns casos em missões, para que sejam concluídos
cada vez mais rápido, tendo em vista que causaria menos dor aos envolvidos,
incluindo ele mesmo.

Claro, o que mais chamou a atenção no episódio foi o apagão
ocorrido. Por um lado, complica imensamente o trabalho de toda a equipe, já que
basicamente toda a investigação é baseada no uso de computadores para
identificar digitais, DNA, ligações telefônicas, transações bancárias... Me
lembrou bastante de Power Down (NCIS – S07E08), porém sem todo o jeito cômico
do episódio. E é aqui que o parcial se encaixa. Achei que iria acontecer
acidentalmente durante a briga. E estava com essa mentalidade até ver que foi
tudo parte de um plano para roubar móveis extremamente caros, especialmente da
família Fontaine.
Essa mesma família apareceu na investigação que Benton
estava fazendo por conta própria, para dar à noiva tudo o que ela nunca teve.
Por um lado, adorei a iniciativa de Nick, procurando a família paterna de
Frankie, para que ela não se sentisse excluída em seu próprio casamento. Por
outro, estava bem óbvio que coisas ruins sucederiam a descoberta. Herança é um
dos maiores problemas que qualquer herdeiro pode arrumar. Acreditem, já vi
muito disso. Ainda mais quando o falecido tem um filho no casamento e outro fora,
causando a raiva extrema no primeiro, que quer a herança só para si. Mas fiquei feliz com o rumo que a história
tomou.

Como sempre, o humor da série ficou por conta de Chris e
Sonja, competindo para ver quem ganharia os $100 de Pride. Achei que Lasalle ia
dar um jeito à lá Macgyver e fazer o bendito gerador funcionar, mas fiquei
esperando em vão. Quanto ao que Sonja fez: imaginei algo do tipo vindo dela.
Afinal, King não especificou como queria o gerador funcionando. E toda a
interação dela com o Mr. It's-A-Shmancy-Warehouse foi excelente. Ainda não
consigo entender como existem pessoas que não conseguem suportar Percy. Outro
personagem que me divertiu, como sempre, durante suas poucas aparições foi
Sebastian. Fora isso, não só toda a cidade de New Orleans estava apagada, assim
como dona Brody, Loretta e Triple P. Ainda espero uma mudança nesse quesito.
P.S.: E meu amor pelo Pride só aumenta.
P.S.2: Lasalle with big guns <3
“Three years ago. At the Navy Birthday Ball. I brought
Frankie and Laurel as my plus-two. Soon as Nick asked her to dance, she just
lit up. Been together ever since. Best thing that ever happened to her.” –
Dwayne Cassius Pride