“Next time
there's another party, I might just pop down, surprise you, Dwayne.” – Leroy
Jethro Gibbs
Ah, crossovers… Geralmente são os episódios que eu mais
aguardo, já que dá para ver mais de uma equipe em ação. Novamente não fiquei
desapontada e, finalmente, livre de spoilers. Admito que fui surpreendida pelo
simples fato de haver outro crossover nessa temporada, porque o primeiro foi
muito falado por todos os atores e esse foi meramente comentado no mês passado.
Mas, mesmo assim, adorei tudo o que foi apresentado ali.
É claro que, antes de mais nada, tenho que reclamar de um
pequeno problema: as interações entre Gibbs e King. Eles se conhecem por mais
de 30 anos, sempre foram amigos e tudo o que ganham são duas ligações no MTAC e
dois telefonemas? Que na próxima temporada tenha outro crossover e Gibbs vá
para New Orleans ou King para DC, porque anda bem complicado. Ou qualquer outra
pessoa indo visitar DC também seria uma boa, porque a mini visita de Sebastian
em Sister City não foi o suficiente, nem de longe.
Se fiquei feliz pelo primeiro episódio ser focado em Abby?
Imagina! Só quis abraçar todos os envolvidos nessa decisão, porque eu precisava
disso. Juro, se alguém me perguntar quem é minha personagem feminina favorita,
eu vou responder “Abby Sciuto” sem nem pensar duas vezes. Afinal de contas, ela
foi minha maior inspiração para estudar o que estudo hoje. Então qualquer cena
dela já me deixa feliz. Um episódio todo então...
E foi ótimo ver um outro lado dela que nem ela mesma sabia
que existia. Quer dizer, é óbvio que todos temos um lado bom e outro ruim, mas
Sciuto sempre foi aquele amorzinho de pessoa, que só pensa em coisas positivas,
fofinhas e alegres. A possibilidade de se tornar uma vilã era um pesadelo para
ela, que só piorou quando Vance ordenou que ela fosse para o Think Tank da Homeland
Security. É claro que, genial como sempre, ela iria arrumar um plano excelente,
como esse que foi executado. Uma pena que foi tudo manipulado para causar a
morte do General Dezic. Mas foi bem interessante ver Abby no lado mal da
história. Espero que não aconteça de novo, mas foi uma ótima experiência.
Para melhorar todo o receio de Abby em aceitar participar do
Think Tank, Bishop, ou devo dizer Eleanor Raye Bishop, ficou falando o quanto
ela sentia inveja por nunca ter sido chamada para a equipe e Reeves (<3) e
Torres ficaram falando sobre como o lado mal era bom e como eles sentiam falta
daquilo. É claro que, de tanto ficar falando sobre trabalhar disfarçado e como
era bom, Torres ia ganhar seu destaque no meio da história. Porém só em New
Orleans, como vou falar depois.
Amei ter revisto Clayton e Vance. Senti falta dos dois nos
últimos episódios. Ainda mais sabendo que Reeves não está ali simplesmente para
trabalhar no caso contra Chen. Ducky também teve algumas cenas, porém queria
que Jimmy estivesse ali também. Acho que acabei ficando mal acostumada depois
de Keep Going (S14E13), porque agora quero todo o tempo de tela para Palmer o mais
rápido possível. E Quinn me deixou realmente preocupada com a situação familiar
que está passando. Outro episódio focado nela seria ótimo, só falando.
Gostei de como resolveram o caso do sarin na primeira parte
da história e deixaram o resto para recuperar o Playbook. Só não imaginava que
justamente Eva Azarova, aquela que causou todo o problema em Sister City, havia
roubado o mesmo. E, sem ela, era impossível abrir os arquivos secretos que
cinco pessoas estavam tentando comprar. Depois de duas delas aparecerem mortas, sendo
uma delas um antigo contato de Torres, tudo começa a ficar muito mais
complicado, principalmente para Nick, que já começa com o pé esquerdo com King.
E depois ainda é sequestrado, mostrando que até o incrível agente que não
segue muito bem as regras e é um mestre em trabalhar disfarçado comete alguns
erros.
Outra coisa que também foi interessante foi como ele e
Gregorio se deram bem. Foi importante que os personagens que se sentem mais
deslocados nas respectivas equipes tivessem um tempo de cena juntos e que
conversassem sobre como é tentar se adaptar a uma coisa em que eles não estavam
acostumados de jeito nenhum. O que no começo foi uma preocupação, acabou
virando uma possível amizade que gostaria de ver mais. E por falar em Tammy: e
a vontade de gritar que Eva era cilada desde que elas se viram pela primeira
vez? Já estava bem na cara que alguma coisa entre as duas ia acontecer, mas
poxa, a coitada da menina merece um pouquinho mais. Acho que agora ela e o Luka
podem abrir um grupo de apoio pós-Eva.
Além disso, também foi muito importante ver McGee e
Sebastian conversando. Quer dizer, não só pelos motivos óbvios, mas pelo fato
de que, por ter ficado tão focada nos personagens novos, me esqueci do quão
incrível Timothy Farragut McGee é. O quanto ele cresceu, desde que era um baby
todo desastrado na primeira temporada até o badass agent que é hoje. Como ele
já fez tanta burrada, mas também foi o gênio por trás de capturas de vários
bandidos. Não só Sebastian o tem como um exemplo, mas eu também. E o sorriso
sem graça dele quando Lund falou que ele era uma lenda no FLETC derreteu meu
coração.
E foi ótimo que os dois tivessem esse contato. Justamente
porque, mesmo que Pride dê apoio para Sebastian, ele não sabe como é essa
questão de sair do laboratório e ir para o campo. Lund tem todo o potencial
para ser um Future McGee e eu espero muito que a série mostre essa evolução da
mesma forma que foi mostrada a de Tim. Já tenho uma ideia para o próximo
crossover: os dois trabalhando junto com Abby e Palmer, recebendo “get to the
point” vindos de Gibbs e King. São personagens que, a meu ver, merecem muito mais
destaque do que têm.
E por falar nesses personagens que merecem um pouco mais de
destaque, volto a bater na tecla de Loretta, Chris e Sonja. Os dois últimos até
que tiveram um pouquinho mais de cenas, algumas falas engraçadas aqui e ali,
mas ainda não é o suficiente. E concordei plenamente em deixarem Torres
amarrado, depois de terem salvado ele e ter ficado por isso mesmo. Agora o que
foi engraçado mesmo foi o pavor de Percy com escadas. É claro, depois de subir
17 andares, até eu ficaria assim.
Para finalizar, não posso deixar de falar de como estou
achando genial o fato de usarem os sons de New Orleans como fundo musical para
perseguições e afins. Desde o episódio passado observei isso e estou
encantada. E, é claro, tenho que mencionar, mesmo que um pouquinho só, sobre
Pride e Gibbs, de forma separada. O primeiro estava certo, em partes, em não
querer envolver qualquer outra agência no meio da investigação. Vai que outro
Isler da vida aparece para encher a paciência? Mas uma ajudinha não faria mal a
ninguém, convenhamos. Já o segundo não liga de colocar toda e qualquer agência
para trabalhar no caso, principalmente porque a situação em DC parecia muito
mais complicada do que em New Orleans. Mas fiquei bem feliz com o resultado
final. E que venham vários outros crossovers!
P.S.: Nem preciso falar que queria mesmo era um crossover
com os três NCIS. Quem sabe um dia...
P.S.2: Foi só ouvir Lasalle conversando com McGee no MTAC
que fiquei mais animada <3
P.S.3:
Vartann <3
“This is
New Orleans, my brother. There's always another party going on.” – Dwayne
Cassius Pride
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