Estou de volta pessoal! Sim, se já estavam ficando felizes em não ter que ler minhas críticas – que estão muitas vezes mais para reclamações, que estão, por seu turno, algumas vezes mais próximas de picuinhas do que qualquer outra coisa – podem repensar esse sentimento – podem ignorar minha falta de sentido, please – e vamos direto ao ponto. Mas, para todos os efeitos, peço desculpas pelo atraso pessoal, tive alguns imprevistos que gostaria de ter evitado, mas, como já se diz no nome, são imprevistos.
No entanto, por outro lado, e, analisando à certa distância os acontecimentos desses últimos episódios, pude perceber alguns detalhes, principalmente considerando que agora sabemos o que todos já sabemos como é sabido. Portanto, a partir desse ponto, vocês, os atrasados e atarefados da vida, fiquem atentos, pois teremos alguns spoilers.
Pois bem, partindo do episódio The Glove that Rocks the Cradle, que, começando pelo nome, já nos dá uma dica do que vai rolar no episódio, o que é óbvio – continuem ignorando esses meus lapsos people – sem falar da referência ao tão conhecido filme de suspense chamado...ah vocês já sabem né? Troquemos glove por hand e já temos a resposta. Assim, o plot desse episódio envolve, essencialmente, um berço. Na verdade, envolve mais do que isso, de fato, todo um quarto de bebê montado por Alison e Emily, que, finalmente, para todos os ansiosos como eu que não aguentavam mais esperar para ver esse acontecimento, se tornaram oficialmente um casal. Posso dizer com todas as palavras que a melhor cena desse episódio foi, com certeza, a declaração de Alison, basicamente por dois motivos: 1 – foi lindo né, poderíamos até mesmo parar por aqui, só que não e 2 – Alison concretizando a mudança pela qual vem passando ao longo das últimas temporadas. Ao menos em minha opinião, essa declaração, feita por Alison e não por Emily – o que seria muito mais provável, devido ao fato de que esta é apaixonada por Alison desde o início – é definitivamente um marco na sua mudança de caráter. Bem...é claro que adoro ver a antiga Alison pronta para apontar dedos e avançar em pescoços, mas é bom que finalmente ela tenha mudando de fato, pois, afinal, foi também o que possibilitou o surgimento do melhor casal da série. Em resumo, fecha-se um ciclo que é até mesmo pronunciado por Alison me sua declaração para Emily: mudança – declaração – concretização da mudança. Perfeito.

Enfim, tivemos mais de Aria sendo vira-casaca e Lucas, mais um dos possíveis suspeitos da lista, sendo riscado definitivamente desta. Falando em Lucas, não sei se é coisa da minha cabeça, mas notei que a Spencer estava agindo um pouco estranha naquela cena, não? Não sei explicar de fato, mas deem uma olhada novamente, se puderem e talvez vocês possam ver do que estou falando. Ou não né. Vai saber. Agora, deixando teorias de lado, nunca fiquei tão preocupada com um detetive chegando tão perto de pegar uma das liars, sério mesmo. Esse Furey definitivamente pode ganhar a medalha de melhor detetive de PLL, ou menos pior detetive de todas as séries, sei lá. Só sei que realmente me preocupei, até Hanna e Caleb resolverem tudo.
Finalmente, antes que nos prolonguemos demais, vamos logo ao episódio seguinte, Driving Miss Crazy. O que tivemos aqui, para resumir, foi referências e auto referências. Ok, não foram tantas, mas foram bem planejadas e interessantes. Uma delas foi, por exemplo, a cena de Caleb e Hanna na tenda, depois de terem se pedido em casamento mutuamente. Se lembrarmos bem do início do romance deles, podemos perceber que a primeira vez em que de fato estiveram juntos foi em uma tenda. Já se lembraram? Pois bem, auto referência.
Como referência, dessa vez aos livros, tivemos o uso de AD de coisas que ficaram lá no passado para chantagear as liars. Isso acontece na série, claro, mas na série de livros, para os que leram, isso ocorre diretamente, e é tipo, coisas tiradas do baú, como podemos considerar essa revelação: uma denúncia não registrada de Aria em relação à Ezra e o caso entre ambos quando ela ainda era menor de idade. Achei digno, não me desapontei com o segredo não. Só fiquei meio encabulada com o seguinte: essa AD não faz cópia dos documentos de chantagem não? Sinceramente, até mesmo nas boas e velhas novelas da Televisa tínhamos vilãs que agiam mais calculadamente, por assim dizer.
Por fim, acho que podemos ainda comentar sobre Mona arrasando e, mais uma vez sendo sugerida como AD, ou relacionada à AD, ou louca de pedra, etc. Não façam mais isso, por favor, até porque, não importa o que Mona faça ou tenha feito, nessa altura do campeonato, ela arrasa e ponto, e, portanto, nada mais importa.
As pontas estão sendo atadas minha gente: relações dos casais favoritos sendo concretizadas, continua a saga por riscar nomes da lista de possíveis ADs, e revelações após revelações vindo à tona para quem quiser ver. Enfim, até esse ponto, pelo menos, temos a questão ainda indefinida com Aria e Mary Drake. Mas fora isso, e, claro, AD, acho que estamos encerrando os negócios.
Obs.: novamente, não sei se é coisa da minha imaginação, e, pois, faço questão de repetir, mas reparem em Spencer quando ela desliga o celular, após falar com Aria, em um momento em que elas estão trocando uma ideia sobre Mary Drake e o fato de Spencer estar chateada com o que está acontecendo em sua família por causa do tal áudio, com seus pais, e etc. Novamente, não posso afirmar com certeza, mas diria até que a expressão de Spencer nessa cena me remeteu à uma sugestão de sorrisinho maligno. Mas é claro que, antes de sabermos o que sabemos agora, não imaginaríamos isso. Porém, isso também não significa que não haja nada ali, só porque nós não vimos. Afinal, é assim que os enredos se constroem, peça por peça.
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