“Good-bye, Tony.” – Jeanne Benoit-Woods
Senti que esse episódio tinha muito clima de “closure”. Para
Taft e Gibbs. Para Tony e Jeanne. E, de certa forma, para os fãs. Afinal, não
falta muito para perdermos um dos personagens mais amados da série.
A equipe investiga o assassinato do Petty Officer First
Class Lamar Finn, morto enquanto tentava evitar que rifles M-16 fossem
roubados. Sua parceira, a Petty Officer First Class Janet Shor havia sido
levada ao hospital juntamente com um dos atiradores, que não resistiu à
cirurgia. É nesse momento que a equipe recebe um novo membro temporário: Doutor
Cyril Alan Harper Taft.
Com uma descoberta feita por ele e Ducky, a investigação se
voltou para os médicos que atuam no sul do Sudão, levando a equipe a trabalhar
juntamente com David e Jeanne Woods, ou “Jeanne Benoit, really?”. De início,
Tony estava tentando descobrir quem era o médico que havia colocado um implante
no braço de Fritz Beimler. Durante a autópsia, uma bala foi encontrada no corpo
do mesmo, o que levou a investigação às negociações do finado La Grenouille, ou
o sapo, como Gibbs costumava chamá-lo, causando a ira de Jeanne.
Se formos comparar as interações entre Tony e Jeanne em
Saviors (S13E08) e em
Loose Cannons, parecia que eles estavam na quinta
temporada da série, quando ela descobriu que Tony
DiNardo era na verdade um
agente do
NCIS investigando seu pai. Só acho que não deve se mexer com a
perfeição. Ela estava feliz com o marido. Não precisava ter feito os dois se
reencontrarem e deixar a relação dos Woods uma bagunça. Acredito que com aquele
“good bye”, a história do antigo casal foi encerrada, fazendo com que o círculo
de Tony comece a se fechar.
Outra coisa que chamou bastante a atenção no episódio foi a
relação entre Jethro e Cyril. Desde que Gibbs e Alan Harper Taft foram chamados
para o mesmo caso, previ vários momentos cômicos entre os dois. Desde a cena do
xadrez até o fim do episódio, é bem perceptível como os dois se tornaram
próximos. Até o agradecimento que a esposa de Taft faz à Gibbs é emocionante.
Como já é de conhecimento geral da nação, Jethro é muitas
vezes descrito como “mudo funcional”, sendo um ótimo ouvinte tanto para os
colegas de trabalho quando para outsiders, como Cyril e Fornell. As sessões entre os dois acabaram se tornando
um desabafo do médico, enquanto Gibbs apenas o ouve, fala algumas palavras e é
só. Não consegui entender como o Boss não percebeu logo de cara que a mulher
das palavras cruzadas era a psiquiatra de Taft. Eu mesma já tinha desconfiado.
O que me deixou triste foi justamente isso: Cyril passando o
bastão para Grace. Sim, ela pode ser uma ótima profissional, mas jamais será
como o bom doutor. É claro, depois que seu carro explode e quase mata sua
esposa, você começa a questionar se as decisões tomadas estão certas ou não.
Acho que o arco de Taft foi bem interessante, ainda mais com Jon Cryer dando
vida a um personagem tão amável. Apesar da participação do mesmo ter sido muito
pequena, é um personagem que com toda certeza fará certa falta.
P.S.: A cena da explosão do carro de Cyril me lembrou muito
de quando o carro de Tony explodiu em Bury You Dead (S05E01). Déjà vu extremo
esse episódio...
P.S.2: Taft não conseguindo controlar a língua contando para
Jeanne sobre as armas foi ótimo. Mas não tão bom quanto a dinâmica entre ele e
Ducky, incluindo a piadinha.
P.S.3: Quero mais Abby! Mal a vi no episódio. O mesmo é
válido para Vance e Jimmy, que acredito que só veremos no episódio 300, do
jeito que a situação está.
“And if I had one wish, Jeanne, I would turn back the clock,
to right when we got back from South Sudan. Because I think that was a much
better ending for both of us.” – Anthony D. DiNozzo Jr.