Downton nos mostrou um episódio
de passagem, voltado principalmente para mudanças e já nos deu uma amostra do
rumo que a série irá tomar e os assuntos que abordará nessa temporada.
O episódio iniciou com o pilot da
nova Lady Mary. Recuperada do luto e pronta para as mudanças que lhe
apareceriam. A novidade da semana foi uma carta/testamento de Matthew que tinha
como desejo que somente sua esposa herdasse sua parte no Downton – seu
principal bem. A trama estabeleceu se a carta teria ou não validade legal,
sendo que no fim Mary pode ter seu momento de felicidade como oficialmente dona
da metade das terras.
Quem não achou as boas novas tão
boas assim foi Robert que deixou sua opinião claríssima, lugar de mulher é em casa.
O Conde sempre teve seu espírito egocêntrico que relutantemente e lentamente
Matthew e Branson conseguiram romper, agora é a vez de Mary, pelo que podemos
observar a Lady primeiramente irá aprender, se inteirar dos assuntos, conhecer
os problemas que a propriedade enfrenta para poder mostrar a que veio no
momento exato. A moça já começou a enfrentar seu pai de igual para igual,
exibindo sua mente mais jovem e suas ideias que fogem do tradicional. Outra
coisa que vale mencionar é a parceria Mary-Tom, os roteiristas acertaram em
cheio a reunir os jovens viúvos na administração das terras.
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Um tema que está visível nessa
quarta temporada é a mulher moderna e a luta pela sua igualdade. Lady Mary está
retratando muito bem esse lado, já o outro, o da mulher moderna está por conta
de Rose que foi colocada no momento certo na trama, para justamente trazer esse
lado de curtir a vida, se arriscar, aprontar, o que não vemos muito com os
elegantes e majestosos Crawleys. Essa aposta de nos apresentar como a mulher está
ficando mais ousada está rendendo uma história para Rose muito bem construída.
Creio que a moça não vai se “prender” a ninguém inicialmente, vai conhecer
vários rapazes, iludir pobres homens e se divertir. Downton realmente estava
precisando de um pouco de pimenta!
Como já era previsto depois da
saída de O’Brien, Thomas voltou... pior – e você aí achando que não tinha
como... – O moço nunca foi flor que se cheire, mas quando estava com sua
“paixonite” por Jimmy meio que amenizou a chatice. Agora que eles são “amigos”
– achei que o fim desse arco péssimo, só pra constar – Barrow voltou a aprontar
com sua principal vítima, Sr. Bates, mas já que a relação nada amigável de
Barrow/Bates já é bem visada, o alvo dessa vez foi a Sra. Anna. Isso meio que
me surpreendeu, esperava que Edna voltaria para Downton para mexer com Branson
mas pelo visto ela vai é ser a cúmplice perversa de Thomas. Veremos como isso
vai – se vai – se desenvolver dessa forma.

Por último e não menos
importantes, os criados. O casal Bates como sempre esbanjando amor e
solidariedade, a alma salva dessa vez foi Mrs. Mosley, com a ajuda de minha
amadíssima Violet tomaram uma medida provisória para ajudar o pobre homem. O
pilot do quarteto amoroso está cada vez mais
boring, é um mimimi pra cá, provocação pra lá, infantilidade e mais
infantilidade. Espero sinceramente que esse assunto se encerre brevemente, for God! Falando em finais, quem teve
seu arco fechado no episódio foi Brigg. O parceiro de teatro de Charlie dá
adeus para a série após nos ser revelado mais um pouco sobre Carson, soubemos
até um pouco mais sobre uma “amiga” do passado do mordomo, Alice Neal,
possivelmente seu grande amor, percebemos que por trás de uma pessoa dura e
fechada sempre existe um coração partido, infelizmente!
Momento Violet Diva Crawley distribuindo pérolas de sabedoria...
- “Não pode haver verdade demais em nenhum relacionamento”.
- “Quando você fala assim, tenho vontade de chamar a babá e mandá-lo
para a cama sem o jantar.”
- “É sobre o Sr. Molesley, o jovem.” “Você o faz soar como um filósofo
grego.”
Ai gente! Como não amar Maggie
Smith?
Ficamos por aqui e nos vemos na
próxima review! E não esqueça de deixar sua opinião nos comentários.
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