Dentre os três episódios dessa temporada, esse foi o mais morno deles. Mas não significa necessariamente que o nível dele foi baixo demais, mas sim que o dos outros dois foi absurdamente acima do normal. Pois este é Sherlock. Mesmo com um episódio mais ou menos, ele ainda consegue manter o altíssimo nível da série. E não, não é puxando saco, nem dando uma de fanboy. Não é só eu quem acha isso sobre a série.
Com um começo morno, o episódio não chega a surpreender tanto. Um caso novo, muitas perguntas, Sherlock sendo arrogante, John sempre ficando na merda... O episódio foi se arrastando. O tal código parecia indecifrável, justamente pelo fato de ser um método antigo. Não havia tecnologia que fosse capaz de descobrir o que cada símbolo realmente significava.
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| Eu no começo do episódio |
A coisa mudou quando Sherlock acha Soo Lyn Yao de noite, no museu onde trabalha. Lá estava ela em sua mesa, fazendo chá com os antigos bules de barro. Um trabalho bem poético, diga-se de passagem. Assim como muitos dos ensinamentos da cultura milenar chinesa. O que me chamou nessa cena não foi o trabalho poético, nem a cena de ação. O que me chamou atenção foi o fato de que, John disse pra Soo Lyn trancar a porta quando ele saísse, e ela trancou? NÃO! E MORREU! Ela pediu aquilo gente. Foi burrice suficiente para me acordar. Eu não só trancaria, mas colocaria todos os móveis na porta. E na janela.
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| "Mamãe, no céu tem chá?" ... E morreu |
Um elemento que foi, de fato, inesperado nesse episódio, foi Sarah. Com certeza não imaginávamos John, saindo em um encontro. E com certeza não imaginávamos um encontro a três, com Sherlock no meio, sendo non-sense, como sempre (#SherlockPéNaJanta). Ela se mostrou importante nesse episódio, mostrando algo que Sherlock não tinha visto (OPA! Sherlock deixando passar algo? Tem coisa estranha aí, heim!). No fim, ela acabou quase morta. E esperamos que isso não afete no relacionamento dela com John, pois eu gostei de vê-la na equipe.
Algo interessante nesse episódio foi que conseguimos ver claramente que o relacionamento de John com Sherlock evolui aos poucos. E não apenas isso. Os atores estão mais entrosados do que no primeiro episódio. É notável! E é interessante como John é o completo inverso de Sherlock. Um é o racional, o outro o emotivo. Um o arrogante, o outro, o educado. Um o esperto, o outro o que só se lasca. E isso é o que fazem eles serem ainda melhores como uma dupla. Como parceiros. Como... melhores amigos.
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