[REVIEW] SHERLOCK 3x02 - THE SIGN OF THREE

Me desculpem se eu ficar repetindo o quão bom foi o episódio. Eu peguei uma conjuntivite no meio do episódio, meus olhos começaram a lacrimejar muito, e não consegui mais assimilar as palavras a serem colocadas nesta review. Acontece. Malditas conjuntivites que aparecem em episódios como esse!

A série, até agora, tinha uma triste tradição em que o segundo episódio de cada temporada era o mais morno. Sim, eu disse até agora. "The Sign of Three" veio para nos fazer gargalhar, nos emocionar, e nos surpreender. Uma linda montanha russa de picos engraçados, e fundos sentimentais.

Apesar de ter quase o mesmo nome do segundo romance de Conan Doyle sobre Sherlock, The Sign of the Four, o episódio toma uma trama bastante diferente, o que não me deixou dar um 10 para o episódio, pois se trata de um dos meus casos preferidos de Sherlock Holmes, e quem me conhece, sabe que sou chato com esse tipo de coisa. Me julguem. Um outro detalhe a ser mencionado é que, John conhece Mary nessa obra, e como uma cliente. Foram mudanças bruscas no contexto, porém, não me deixou perder todo o encanto que tive pelo episódio, deixando-o facilmente como o melhor episódio da série.

Chegamos em um ponto na série em que podemos ver claramente a evolução dos amigos de Sherlock. Lestrade nos mostrou isso de uma forma muito legal, deixando de tomar os créditos por uma investigação que ele liderava a muitos meses, para ir socorrer a Sherlock, e este, por sua vez, estava de drama. Lestrade <3

O episódio foi emocionante não pelo casamento de John e Mary. Lógico que isso teve uma parte, mas o ponto principal foi mostrar o quão linda a amizade de Sherlock e John se tornou. Fazer um discurso no dia mais importante da vida de John talvez tenha sido tão difícil quanto derrubar Moriarty. Isso porque sabemos que Sherlock, como ele mesmo disse, é o mais desagradável, rude, ignorante e idiota irritante que qualquer um poderia ter a infelicidade de conhecer. Ou não. Eu amaria conhecer Sherlock Holmes.

O discurso de Sherlock começou nos dando a impressão de que ele não sabia o que dizer. Depois, ele começou a falar da maneira doce (*ironia*) nativa dele, e logo após, minha conjuntivite atacou. O discurso do padrinho fez com que o mundo inteiro pegasse conjuntivite, ao mesmo tempo. Foi nessa hora que eu vi que Sherlock, de fato, possuía um coração. Que ele fingiu sua morte não apenas para derrubar Moriarty, e que as lágrimas que ele derramou em cima daquele prédio, poderiam ser verdadeiras. Pois ele sabia que iria ter que ficar longe do Dr. Watson, seu melhor amigo.

Todos chora

Os flashbacks dos casos dos dois foram uma coisa linda de se ver também. Alguns deles, assim como em "A Scandal in Belgravia", fazem referência a outros contos de Sherlock, como "The Hollow Client", por exemplo, que faz referência a "The Illustrious Client", e até mesmo a outras obras de Conan Doyle, como "The Poison Belt", que na série foi representada com "The Poison Giant". Este último me tirou muitas gargalhadas. Tantas que quase caí da cadeira!

Mas a cena mais hilária do episódio foi a despedida de solteiro de John. Uma cena que eu sempre quis ver era a de Sherlock bêbado. Sonho realizado. Com certeza será uma das cenas que ficarão marcadas na nossa memória por bons tempos. Foi impagável ver Sherlock "investigando" o caso de um "fantasma", cair de quatro no tapete, e dormir. E o mais cômico foi a forma que a cliente pensou, achando que ambos estavam agindo de maneira profissional. Imagina então como seria se eles não estivessem.

Go home, Sherlock. You're drunk

Como eu disse, o caso principal do episódio foi bem raso. Poderia ser implementado com algumas outras coisas, porém, não deixou de ser excelente. E sinceramente? Eu sou louco pra zoar com um guarda real. Imagina você rir da cara dele, sem que ele possa fazer nada? SONHO DE TODO ZOEIRO HUEHUE

Só mais uma coisa a dizer: IRENE SUA LINDA <3

E assim encerro mais uma review, mas dessa vez com uma foto de Mycroft em sua roupinha de ginástica, para o delírio da galera.