Vivemos em tempos de nostalgia. Evoluímos (ou não) o "no meu tempo era melhor" para uma exaltação à tudo que é antigo, ou melhor, clássico. Isso não chega a ser estranho. A geração que cresceu nos anos 80 e começo dos 90 viveu uma safra de produções do cinema que nos atingem muito pela saudade. Mas também pela qualidade!
Em momentos de computação gráfica e um novo blockbuster toda semana, acabamos nos voltando para o passado para apontar o que gostaríamos de ver de novo. Estou satisfeito com as grandes produções de super-heróis? Claro! Mas a frequência tira um pouco o brilho. Era mais especial quando a ansiedade durava meses, apenas esperando aquela grande produção. Agora tem uma nova toda semana e acabamos até nos perdendo entre elas.
E essa nostalgia não passou despercebida. A nossa amiga Netflix, dona de nosso tempo, analisou seu algoritmo e viu que Stranger Things era exatamente o que ela precisava. Todas as referências aos filmes e séries dos anos 80 estão ali, escancaradas, e é justamente isso que nos agrada. Nos agrada ver uma cena que remete aos Goonies ou aos Aventureiros do Bairro Proibido.
Isso não tira a qualidade da produção, apesar de eu achar ST meio supervalorizado, não é isso que o grande público acha. E mesmo com esse pensamento, estou lá assistindo, pelo calor no coração de lembrar dos filmes da Sessão da Tarde.
Agora está chegando aos cinemas a adaptação do livro de mesmo nome, O Jogador Número 1. O livro de Ernest Cline viaja além de qualquer limite possível ao referenciar os anos 80 de forma direta e clara. Não existem dicas, existem apenas fatos, é um show de nostalgia.
Sem spoilers, o livro acompanha um futuro onde a realidade virtual já é um fato e o OASIS é o melhor eletrônico que existe. Com a morte de seu criador, Halliday, inicia-se um concurso para ver quem irá se tornar o novo dono da empresa. E para vencer as etapas criada pelo fundador, é preciso conhecer tudo o que ele mais gostava, isto é, tudo que existia de cultura pop nos anos 80.
Claramente o filme irá fazer algumas mudanças quanto ao livro,sejam por direitos não adquiridos, seja pela fluidez da trama, elas serão necessárias. Porém ele seguirá atacando a cultura pop e os anos 80 com fervor. Desde as trilhas sonoras até, principalmente, as referências, se preparem para serem bombardeados.
O sucesso de ST e a estreia de Jogador podem fazer com que novas produção voltadas para esse passado sejam criadas. Que venham mais celebrações do passado. Que venham mais filmes que aqueçam o coração saudoso da Sessão da Tarde e do VHS.
Claramente o filme irá fazer algumas mudanças quanto ao livro,sejam por direitos não adquiridos, seja pela fluidez da trama, elas serão necessárias. Porém ele seguirá atacando a cultura pop e os anos 80 com fervor. Desde as trilhas sonoras até, principalmente, as referências, se preparem para serem bombardeados.
O sucesso de ST e a estreia de Jogador podem fazer com que novas produção voltadas para esse passado sejam criadas. Que venham mais celebrações do passado. Que venham mais filmes que aqueçam o coração saudoso da Sessão da Tarde e do VHS.
Acredito realmente que a nostalgia não é ruim, principalmente quando ela nos ajuda a olhar para frente e tentar criar coisas tão marcantes quanto o que vivemos. E você, o que acha?
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