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Title: A MISTURA PERFEITA ENTRE JAPÃO E OCIDENTE
Author: Leandro Cruz
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Pacific Rim assumiu um lugar especial nos fãs de cinema nos últimos anos. Afinal, quem não aquece o coração com uma boa luta entre rob...

Pacific Rim assumiu um lugar especial nos fãs de cinema nos últimos anos. Afinal, quem não aquece o coração com uma boa luta entre robôs e monstros, boa pessoa não é! Com o sucesso do primeiro filme, dirigido pelo agora ganhador do Oscar, Guilhermo Del Toro, e com estrelas como Charlie Hunnan e Idris Elba, muito se esperou do segundo filme da franquia. Será que atingiram as expectativas?

Já deixo claro minha resposta: não. O filme não é nem de longe tão bom quanto o primeiro, o que não é de todo ruim. A ausência de Del Toro é sentida,  seus filmes contam sempre com bons roteiros, o que é justamente uma das falhas de Pacific Rim: A Revolta. Mas mesmo assim, é um filme que diverte e aquece o coração.

Quem cresceu vendo Power Ranges, Godzilla, Jaspion, Ultraman e mais centenas de heróis japoneses lutando com monstros gigantes, conseguiu captar que esse era o público alvo desse filme. Nada mais japonês do que um monstro gigantesco que quer destruir a Terra. Nada mais japonês que um robô para tentar impedi-lo. Juro que tem um momento do filme que eu esperei um MegaZord aparecendo.

O novo protagonista é John Boyega, o Finn de Star Wars, que assume o manto do filho do Coronel Pentecost. 10 anos se passaram desde os acontecimentos do primeiro filme e chega a ser confuso o motivo que levou a humanidade à seguir criando Jagers para sua proteção. Talvez prevenir seja melhor que remediar afinal.


O filme consegue nosplot twist se construí de maneira corrida e um pouco sem sentido.
enganar apenas uma única vez, que é na construção do vilão. Ficamos claramente tentados à imaginar erradamente quem é o novo causador de todo o mal que leva ao surgimento de novos monstros no planeta. Mesmo esse pequeno

Mas afinal não é sobre isso que é Pacific Rim. O roteiro pode fazer falta, pode ter mais cenas com os novatos do que o necessário, podemos até nos confundir às vezes com o que está acontecendo. Mas no fim, é tudo sobre Jaguers e Kaijus. E nisso o filme segue primoroso.


Tem momentos que eles flertam com Transformers, mas a veia japonesa é mais forte e a entrega das lutas é mil vezes melhor do que nosso amigo explosivo Michael Bay é capaz de fazer. Batalhas limpas, claras, onde você é capaz de entender o que esta acontecendo, é isso que importa no fim. Talvez exista um ato falho em manter as roupas dos humanos iguais, o que confunde um pouco, uma vez que seus personagens não foram tão bem trabalhados quanto no primeiro filme.

De toda forma, Pacific Rim 2 diverte e consegue entreter, o que afinal é sua função. Uma mistura de Transformers, com filmes B de Monstros e seriados japoneses, esse é um filme que pode facilmente saturar, mas que por enquanto, sigo querendo acompanhar. E a dica do terceiro filme é jogar pra torcida o que já queríamos antes. Tomara que exista um espaço na agenda para Del Toro e Charlie Hunnan voltarem, pra concluir essa pancadaria!


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