Aqui ele é o Rei! Ele é o Deus dessa ilha e devemos respeitá-lo. E iremos aprender por bem ou por mal!
Em um mês cheio de estreias, a volta de Kong poderia passar despercebida, mas não deveria! A Legendary, em mais um passo para reunir seus monstros, nos entrega um filme excelente! Divertido, com ótimo timing para piadas, bom elenco, incrível fotografia e, é claro, um Kong espetacular! Nesse reinicio da história do macacão, temos o pontapé que pode criar algo grandioso!
O elenco do filme é bem estrelado! Temos Tom Hiddleston (o Loki), Brie Larson (a Capitã Marvel), Samuel L. Jackson (o Nick Fury...ok, tem alguém que não é da Marvel aqui?), John Goodman e John C. Reily, além de vários outros. Porém eles estão em segundo plano. O protagonista é o Kong. Eles estão aqui para auxiliar o Rei nessa narrativa.
O fato do Kong ser o protagonista não deveria ser uma surpresa, sendo que o filme é sobre ele, mas quando lembramos que o Godzilla mal aparece no seu último filme, podemos ficar com o pé atrás. Aqui, Kong está presente do começo ao fim, mesmo em cenas sem os humanos. Vemos um macaco que ainda não sabe lidar muito bem com a realeza, sofre nas suas batalhas e ainda tem um longo caminho até ser o soberano absoluto, mas que está tentando.
O grande Samuel L. Jackson é Packard, um militar que não absorveu bem a retirada americana no Vietnã (lembrando que o filme se passa nos anos 70) e que leva esse ressentimento para a Ilha da Caveira. A rixa dele com o Kong é o principal tópico do filme por grande parte da trama, dando uma aura de vilão ao personagem. É fácil entender suas motivações, mas invariavelmente ficamos do lado do Kong nessa.
A outra grande trama é a de Hank Marlow (John C. Reily), que está na ilha desde 1944 e serve para explicar o que faltava da história. Desde quem são os Skull Crawlers, os monstros da trama, até trazer um apanhado melhor sobre o Kong. Um dos pontos altos do filme é não se importar muito com explicações. Queremos ação, temos ação.
Como eu disse, a história é do Kong, deixando as tramas humanas de lado. Existem várias, mas quase nenhuma é aprofundada, o que poderia causar estranheza, mas acaba funcionando. O ponto alto disso foi não terem transformado a Brie Larson na donzela em perigo. Ela tem sua relação com o Kong, que até é meio forçada, mas que funciona como uma homenagem ao passado do personagem. De todo modo, ele não está ali para salvar ninguém, exceto sua ilha e seus habitantes.
Os monstros não são uma ameaça tão perturbadora, apesar de apresentarem grandes embates com o Kong. Servem para mostrar que ele tem muito à evoluir ainda, mas que já sabe cuidar dos seus. Alguns dos melhores momentos do filme estão no duelo final. Não ouse piscar!
Se até agora você não sabia, aqui vai: TEM CENA PÓS-CRÉDITOS! E vale muito, pois é o início do universo que irá unir Kong com o Godzilla. Infelizmente, só em 2019 teremos o próximo filme do lagarto e 2020 o encontro dos dois. Mas aguardamos ansiosos! (E não se preocupem com o fato do Kong ser menor que o Godzilla, tem um gancho para a solução no filme!)
Por fim, um ótimo filme. Simples, divertido, bem amarrado. Nem dá pra notar o tempo passando! É daqueles filmes que dá vontade de rever logo que saímos da sessão! Por sinal, estou indo rever Godzilla, pra imaginar o confronto dos dois!
NOTA: 9,5/10
TRAILER DO FILME
Postar um comentário Blogger Facebook