Em meio à um marasmo por vezes desnecessário, The Walking Dead avança, ainda que tarde, para seu desfecho, movendo as últimas peças.
Os episódios que tem o Morgan como foco já causam um medo só por ser ele. Se tem alguém que encarna o melhor (ou o pior) de TWD é ele. Melancólico, silencioso, com diversos dramas internos e dúvidas acerca do que fazer. Parece a descrição da parte que não é interessante na série, mas que é seu cerne. Dessa vez pelo menos não foi um episódio para encher temporada, mas sim um avanço na trama.
TWD por vezes sente prazer em desvirtuar bons personagens das HQs. Não que Richard fosse um santo, mas pelo menos a maneira que ele morre lá é mais sentida dentro de sua característica. Aqui, ele é o homem desesperado com um plano que falha e vê alguém morrer no seu lugar. O medo de dizer para Ezekiel o que fez e a vontade de ser o líder do exército atingiram o limite do que Morgan podia perdoar.
Era evidente que alguém tinha de morrer para que o Reino finalmente se posicionasse frente à Guerra que se aproxima. Benjamin era a escolha sentida e mais compreensível. Tinha de ser alguém que importasse. Ter sido por um erro de Richard foi só a cereja do bolo. Ainda acho que nos ataques vindouros aos Salvadores teremos um acerto de contas com o atirador.
Sempre esteve claro para mim que quando Carol decidisse voltar, o Reino iria entrar na Guerra. Movida pelas informações que Morgan lhe dá, ela está de volta, para mais um round. É interessante que ela tenha oscilado tanto de característica nas últimas temporadas, mas ainda assim é uma personagem importante para a trama e que deve ser crucial mais à frente. A Guerra está aí, faltam 3 episódios.
PROMO DO PRÓXIMO EPISÓDIO
Postar um comentário Blogger Facebook