Dois episódios que deram destaque a personagens recorrentes de NCIS.
NCIS tem insistido no tema redenção para seus episódios. Como se os roteiristas buscassem que os personagens achassem em seu passado aquele ponto em que querem colocar ordem nas coisas. É uma boa temática escolhida, considerando o momento de transição em que se encontra a série. O que foi diferente dessa vez? Vimos destaque a dois personagens recorrentes.
Em Oil and Water vimos Abgail Borin, aquela que é praticamente Gibbs de saias. Fazia um tempo que ela não dava as caras, e nesse episódio veio para resolver um caso que se relacionava a algo de seu passado. Conhecemos não só seus sentimentos da época na Guerra do Iraque como sua intensidade no trato disso. A cena na sala de interrogatório foi bem pautada nesse sentido.
Em Better Angels fomos premiados com a presença sempre linda de Jackson, pai de Gibbs. Ele procurava por um antigo companheiro de guerra, que depois descobrirmos ser um soldado alemão. Encontramos assim, ao lado das lágrimas, uma nova definição de inimigos e heróis. Tocou o coração.
Simultaneamente acompanhamos o terreno que os roteiristas estão preparando para uma possível adição de membro à equipe. Ao menos a conversa de Gibbs com a SecNav fez questão de mostrar tal abordagem. E o convite recusado de Borin mostrou que a procura já começou.
Tivemos também alguns momentos de alívio cômico. Quer seja nas pegadinhas de Halloween de Tony, que foram devidamente punidas por Gibbs ao final do episódio. Ou mesmo nos momentos em que Tony e McGee conduziram o caso por si só, contando com o chefe apenas nas reta final, e mostrando todo o entrosamento dos dois personagens. Sem contar o esperado reencontro das duas "Abbys", sempre épico
NCIS está preparando o terreno para o que vem por aí, mas não deixa de nos emocionar.
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