Annie Walker retorna à vida, mesmo com sua séria crise de identidade. E persegue um fantasma que escorrega-lhe pelos dedos.
Esse episódio veio para mostrar o quanto Annie perdeu em todo esse processo vivido ao longo da 4ª temporada de Covert Affairs. Ela conseguiu olhar para todos os lados e encarar as perdas, incluindo a própria identidade. E ainda não é possível vislumbrar a queda de Henry Wilcox.
Inicialmente vimos Annie preocupando-se em dar as notícias da triste morte de Hellen a Auggie, novamente usando a analogia da história das duas que abriram mão do que amavam para cumprir missões. Interessante trabalhar essa similaridade como um temor da personagem.
Ao mesmo tempo, os roteiristas lançaram mão imediatamente da descoberta de Annie sobre a noite de Auggie com Hellen. Pareceu um pouco precipitado que essa questão viesse à tona tão rapidamente, e ainda sem um objetivo, afinal o casal não pareceu tão abalado quanto deveria estar diante de uma situação dessa. O "perdão" e a compreensão de Annie pareceram imediatos demais. Espero que os roteiristas trabalhem melhor isso.
Mesmo assim, eles continuam acertando a mão na relação entre Auggie e Annie. Tudo parece tão desesperado entre eles, que tentam consertar o que não tem conserto, uma vez que a situação de Annie se apresenta tão extrema. Derrotar Henry é mais do que punir o vilão por seus pecados, mas buscar o retorno ao que tinham antes.
Falando em emoções, tivemos o reencontro de Annie e Joan. Aliás, certamente a relação mais bem desenvolvida da série - mesmo sendo refém da amizade de Annie e Auggie. Ver Joan feliz em ver Annie viva tocou fundo os espectadores.
Joan também protagonizou uma cena interessante com Calder, a melhor aquisição dessa temporada. Que venham mais cenas como essas.
A trama foi desviada para Hong Kong, graças à maestria de Henry Wilcox em se esquivar, tornando tudo ainda mais eletrizante nessa perseguição. Vejamos o que mais a série nos retorna.
E você, está gostando dessa reta final de Covert Affairs? Comente!
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