Imagina você ter tido uma infância difícil, ter crescido e conseguido se tornar um ótimo profissional. Encontrou um companheiro(a) ótimo(a), resolveu casar com ele(a) e construir uma família. Então, de repente, você descobre que essa vida que você pensou que teria, possa nunca existir. Assustador, sim? E não é nada diferente disso que a Keen tem vivido desde que descobriu várias supostas mentiras do seu marido, Tom.
Acredito que o fato dele tê-la confrontado foi, apesar de tudo, um alívio para ela. Podendo ter feito isso desde o dia em que encontrou tudo, Keen sempre fugiu de qualquer chance de acusá-lo, talvez por se sentir culpada de ter causado sofrimento a ele, quando trouxe seu trabalho para sua vida particular. Ou talvez pelo simples motivo de não querer acreditar que tudo pudesse ser verdade, todas aquelas mentiras.
Ao ser confrontada, Keen pôde não se sentir tão culpada, pôde recorrer às ferramentas do FBI e resolver tudo de uma vez por todas, já que teve o consentimento do seu marido, quem mais queria uma resolução. Tom se diz inocente até o fim, mesmo com todas as provas apontando para ele. E assim começa a ação do episódio. O FBI inteiro acreditando na culpa de Tom, e Keen tentando salvá-lo de uma suposta emboscada, com seus colegas de trabalho desconfiados dela também, como se já não bastasse todo o mistério de Red com ela.
Tudo começa quando, há alguns anos, Tom é chamado para uma entrevista de trabalho. A reunião acontece na lanchonete de um hotel em Boston, no mesmo hotel e no mesmo dia em que um agente russo é assassinado, Victor Fokin, que ia colocar a boca no trombone e dizer umas verdades por aí, se não fosse morto. Isso foi bem interessante, coincidentemente Tom foi escolhido pra ser o laranja na história e levar toda a culpa. A partir disso, teria que haver um verdadeiro culpado, e como descobrir isso? Tom nunca deveu nada pra ninguém.
Então chega Red com toda a sua inteligência/conhecimento e entrega a identidade de uma terrorista corporativa. Certo que teria que ter um nome da lista envolvido no episódio. Porém, contudo e entretanto, foi tão aleatório! De tantos nomes e terroristas, ele escolhe logo o certeiro, né? Sem contar que ao longo do episódio ele se mostrou tão confiante quanto ao Tom estar realmente mentindo, e sempre sabendo de algo e estando um passo a frente do FBI. SEMPRE. Nem culpo a Keen de estar sempre desconfiada dele, quem não estaria? Um homem que aparece do nada, que é fichado, e que tenta te convencer de que quer apenas seu bem, sério?
A chave de tudo é Gina Zanetakos. Interpretada pela linda Margarita Levieva, que está incrivelmente bem distante da Amanda Clark, de Revenge. Nem parece a mesma atriz!
Com todas as peças em seus devidos lugares, ou ao menos em seus supostos lugares, o episódio termina com um Tom considerado inocente. Porém, a relação de Keen e Red está totalmente oposta, Lizz decide terminar com qualquer tipo de vínculo que possa existir entre os dois. O que faz total sentido, se levarmos em conta tudo o que Red demonstra saber, todo o impasse que acontece em não revelar nada para ela. Quem não ficaria desconfiado? Acho que ela tomou a decisão que qualquer outra pessoa consciente tomaria.
E a casa deles continua sendo vigiada, e nada sobre isso é dito, o que dá um clima de mistério e uma ansiedade daquelas. Mas estou suspeitando que seja o FBI mesmo, pois o Ressler não sai do pé dela! Agora com o marido, então... acho que não ser fácil pra Lizz não.
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