O prêmio de melhor álibi de Elementary vai para Peri Delancey: não matou o marido porque no momento de seu assassinato estava comprando a nitroglicerina para fazê-lo posteriormente.
No balanço de “Poison
Pen” tivemos mais um intrigante caso semanal e conhecemos um pouco mais da
história de Sherlock, trama extremamente comovente e brilhantemente executada
por John Miller.
Vamos ao caso da semana: Titus Delancey era presidente da
empresa APMG Financial Consulting e foi encontrado morto em sua casa. Tudo
parecia indicar um simples ataque cardíaco, até se perceber que o uísque da
vítima estava envenenado com nitroglicerina.
No desenrolar da investigação, percebemos que Titus não era
o que aparentava. Isto porque ele abusava sexualmente de seu filho mais velho
Graham e o medo de ver o pai fazendo a mesma coisa com o irmão mais novo
motivou o assassinato. Confesso que gostei do desfecho do caso, com o assassino
ficando livre. Afinal, Graham já tinha traumas suficientes para lidar pelo
resto da vida.
O auge dessa trama foi que ao começar a formular a lista de
suspeitos Sherlock encontrou alguém de seu passado. A babá chamada Anne Barker,
que no passado era Abigail Spencer e foi acusada de ter assassinado seu pai com
nitroglicerina. Coincidências a parte, este plot serviu para contar um pouco da
história da infância de nosso protagonista, que teve que lidar com bullying e
constante agressões físicas durante seu tempo no internato. Pelo final do
episódio é possível perceber que este trauma ainda impacta Holmes, pois
conforme ele mesmo disse ser vitimizado é algo corrosivo, te destrói se você
não enfrenta o que aconteceu.
O roteiro soube dosar bem as dosas dramáticas ao contar esta
história, causando grande empatia do telespectador não só com Holmes mas também
com Graham e Abigail. Todas foram vítimas de abuso e carregam até hoje as
cicatrizes de seus traumas. O importante é saber como lidar com elas, já que
apenas Sherlock não se utilizou de assassinato para se livrar de seus
agressores.
Reflexão muito interessante e bem trabalhada. E foi curioso
perceber também que desde a adolescência Holmes já se interessava por
assassinatos e mistérios, tendo sempre sabido que Abigail realmente havia
matado seu pai, fato que até eu cheguei a duvidar.
E vocês, o que acharam de “Poison Pen”?
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