“Nesse caso, Richard Edgar Alexander Rodgers Castle, sim.
Sim, eu aceito me casar com você".
Foram
quatro meses de espera, com o coração na mão, a cabeça a mil, formando teorias
e tentando adivinhar: O que Beckett iria responder? E a espera não poderia ter
sido melhor recompensada. Uma premiere impecável, com padrão Marlowe de
qualidade. Uma premiere digna de Castle.
O
episódio não enrola e vai direto a questão que todos desejavam saber. Na
verdade, as duas questões, e as respostas vêm ao mesmo tempo. Sim e Sim.
Beckett aceitou o pedido do Castle e aceitou o trabalho em DC (o que sempre foi
meu palpite do que aconteceria). A cumplicidade e abertura de um para com o
outro cresceu tanto que é admirável. Sem mais muros, sem mais mentiras. Ela o
ama, ele não pode viver sem ela. E agora tudo fica mais fácil, viram? Eles tem
abertura para dizerem o que querem, o que pensam e um compreende o outro.
Aceita o outro e suas escolhas, mais uma vez.
Gostei
da Beckett não ter desistido de DC pelo Castle, mas não ter desistido do Castle
por causa de DC ao mesmo tempo. Era o que eu queria e esperava quando vi o fim
de Watershed. Porém, acho que o episódio mostrou que as coisas poderão ficar um
pouco mais complicadas para o casal, e que teremos que – mais uma vez- usar de
nosso lema: In Marlowe we trust.
Indo
diretamente para DC, acho que todos os fãs tiveram um principio de ataque ao
ver a Kate levando aqueles tiros. Tudo que eu podia lembrar era de Knockout e
meu coração doeu, até perceber que era mais uma brincadeira do titio Marlowe e
que tudo não passava de um teste de aprovação para o FBI, e cardíaco para os
fãs. Obrigada, Marlowe.
Ainda
sobre DC, amei a Beckett agente federal e a sincronia dela com a sua nova
parceira McCord (Lisa Edelstein).
As duas brilhantemente bem em cena e mostraram que essas duas agentes federais
juntas podem render muito ainda para vermos ( Lisa, poderia ficar para sempre
em Castle, certo?!). Gostei da dinâmica com os federais, do Castle marcando
presença (que para variar terminou mal para ele), Beckett admitindo sentir
falta de trabalhar com ele (e quem não sente?) e do enredo do episódio em si.
O impasse que se define agora e será dilema
para, pelo menos, os quatro primeiros episódios dessa temporada será como eles
vão conciliar o emprego da mais nova agente federal e seu noivo. Fica evidente
que esse novo emprego restringe o relacionamento deles (considerando que antes
a Beckett praticamente morava na casa do Castle, tornando o presente dela de
dia dos namorados até meio inútil, certo?!), e quero ver como as coisas vão
acontecer nesse meio tempo. Ela ficará em DC? Voltará para o 12TH? Isso são
cenas dos próximos episódios.
Para
os(as) Casketters de plantão, o episódio foi de encher os olhos e derreter o
coração. Nunca vi os dois tão fofos e tão românticos juntos. Foi recheado de
declarações absolutamente adoráveis “Eu
não poderia passar outra semana sem te ver”, beijos de Bom Dia no pescoço,
e cenas – esperadas ansiosamente- no banheiro. Bem, uma cena nível ABC, mas
ainda assim uma cena no banheiro (o que já foi um grande passo. Sim “Oh, God”). Minha cena favorita do
episódio foi de longe esta dita cena acima. E não, não foi pela “pegação”. Foi
por um detalhe bem mais simples. Um detalhe bem mais Beckett. Os anéis em seu
pescoço. Aquele lugar onde antes apenas sua mãe ocupava, aquele lugar restrito,
agora pode ser divido sem culpa. Castle foi oficialmente colocado na lista das
coisas pela quais Beckett é guiada, as coisas que fazem a vida dela valer a
pena. Castle ao lado de sua mãe, que ele nunca poderá conhecer. Foi tocante, e
ainda é. Isso diz muita coisa, sendo a Beckett esse mistério todo.

(Mas cai bem um gif da pegação quando não as fotos dos anéis não ficarão legais. Faz bem a saúde)
Posso
dizer, logo de cara, que a ida da Beckett para DC me incomoda em um ponto:
Vemos Ryan e Espo poucas vezes e – mais uma vez- nada de Lanie na premiere. Ryan
preocupado sobre ser pai (Sim, Espo. Serão quatro longos meses), Espo salvando
o dia novamente e Martha com os seus “surpresa” só deram aquele toque..humm..Castle
ao episódio.
Mas não apenas de momentos românticos Castle é feito. A série é de drama e
sim, tivemos – e temos- um dos grandes. Com Castle intoxicado, após o acidente
no carro do sequestrador, com uma toxina na forma de aerossol presente no
carro, e o episódio terminando com a bomba de que nosso escritor favorito tem
apenas um da de vida, meu coração ficou dolorido e minha mente virou uma bola
de neve. (Como sobreviver uma semana sem saber a continuação?). Sabemos que não
será assim, afinal, ele tem Kate Beckett como noiva (e posso dizer que perdi as
contas de quantas vezes a palavra “noivo” foi citada e do quanto eu amei isso).
A questão é como nossa detetive irá descobrir como se livrar dessa toxina, que
se encontra na corrente sanguínea, em menos de 24 horas.
P.S 1: Começar a série com um episódio duplo foi sacanagem com os fãs.
P.S 2: Assistir Castle, em sua premiere, em grupo faz bem para a saúde e te
mantém viva. (Sou prova viva, porém emocionalmente abalada)
P.S 3: O que a Beckett dizendo “Desculpe” para o monitor, olhando o Castle?!
Amor ainda não define.
P.S 4: Amei os brinquedinhos do FBI, embora ainda ame o quadro da NYPD.
PS 5: Pi deu o ar da graça e o “Mr. C” pode não ter gostado muito disso.
Irá o Castle virar frutaríano?
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