A sensação que tive até a ultima cena foi a de estar assistindo
a um filme. A série foi se desenvolvendo muito bem em sua 1 hora do episódio
piloto, tendo como ponto principal as medidas nada tradicionais, mas de caráter
cientifico, que um médico e sua assistente tiveram que tomar para desvendar os
mistérios do sexo nos anos 50/60.
Com um ego um tanto elevado e um talento ainda mais alto, o
Dr. William Masters revela, quando arrisca seu emprego e provavelmente seu
casamento, que faria quase de tudo por sua pesquisa. O que só nos deixa na
incerteza sobre até que ponto o mesmo poderá chegar nos próximos episódios. Principalmente
após a proposta, de certa forma ousada, feita para sua secretaria sobre o
critério de ser uma questão de total comprometimento profissional.
Com um assunto tão delicado para aquela época como o sexo, é
de se esperar alguns escândalos ainda pela frente. Pois o principal empenho é o
de manter tudo dentro de uma fórmula considerada responsável e séria com a
maior discrição possível, tanto com os experimentos como em relação aos
voluntários.
O maior medo que ronda todo o experimento é de o mesmo ser
julgado como algo vulgar, apenas de apreço erótico. Porém antes mesmo de
começar a série é apresentada a todos a conclusão da história, onde ficamos
sabendo que os resultados do estudo científico mudaram completamente a nossa forma
de entender a sexualidade. Resta saber, e é isso que podemos esperar daqui pra
frente na série, o que foi feito nesses 10 anos para se chegar até esse
resultado.

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