“You know, I don't fight for the Navy, but I am
a cop for it.” – Timothy Farragut McGee
Eu estava bem receosa de assistir
She. Eu sabia que praticamente todo o episódio seria voltado à Ziva e não
ficaria muito satisfeita com o resultado. Eu estava enganada, porque gostei do
que vi. Sim, o nome dela deve ter sido falado mais vezes do que em episódios em
que ela estava lá, mas o foco desse episódio não era a antiga agente, mas sim
Bishop.
Se alguém tinha alguma dúvida
sobre o valor dela para a equipe (um absurdo, porque já fazem 5 anos que ela
está na equipe), esse episódio mostrou que ela é importante e que ela é 100%
capaz de resolver um caso, sem precisar de alguém passar a mão na cabeça dela.
Uma coisa que me incomodou desde o começo foi toda a proteção de Gibbs com ela.
Sim, parte disso foi por ter perdido tanto Kate quanto Ziva, mas nada me tira
da cabeça que ele tenha duvidado da capacidade dela. Foi muito bom ver Bishop
jogando verdades na cara de Jethro e correndo atrás para resolver o caso. Ela é
uma das melhores agentes que já passaram pela agência e eu nunca duvidei dela.
O que deixou todo mundo
discutindo o episódio por um bom tempo foi: Ziva está realmente viva? Acho que
o bilhete no fim do episódio leva a acreditar nisso, mas eu fiquei com um pé
atrás. Eu não consigo entender o motivo de os roteiristas deixarem a entender
que a personagem está viva e não teve nenhum contato com Tony e Tali. Claro,
quase todo mundo implorou para que ela estivesse viva, mas eu queria que fosse
da forma certa: a família toda junta. Agora que não tem como negar que foi
lindo o que ela escreveu sobre o Tony ter ido atrás dela em Truth or
Consequences (S07E01). Por isso é que tenho minhas dúvidas.
Agora que Once Upon a Tim foi
milhões de vezes melhor, isso foi. Primeiramente porque McGee foi o destaque, e
qualquer episódio que faça isso já se torna um dos meus favoritos
automaticamente, tipo Twisted Sister (S04E09), em que a irmã do McGee é acusada de
assassinato. Sei que já disse em outras ocasiões, mas não me canso de dizer
que McGee é meu personagem favorito de toda a série pelo simples motivo de que
ele é o personagem que teve o melhor desenvolvimento na série inteira, além de
ser um anjo precioso que merece toda e qualquer felicidade possível.
O que faz do McGee um personagem
tão maravilhoso é o fato de que ele é o personagem mais fácil de se
identificar. Ele sempre foi tímido, tinha sonhos e manias que muita gente
achava graça, mas nunca teve vergonha de ser ele mesmo. Seja se vestindo de
Lorde Elfo ou sapateando na autópsia, Tim mostra para todo mundo que o que as
pessoas pensam não deve interferir em quem somos. Eu realmente não tenho como
explicar o meu amor por esse personagem.
Foi muito bom também ver toda a
relação complicada dele com o Almirante, então Comandante. Desde praticamente
exigir que o filho entrasse para a Marinha até mostrar que ele tinha o mesmo
sonho que ele e falar que ele deveria decidir o que fosse melhor para a sua
vida, foi um verdadeiro presente. Mas o que aconteceu de melhor nesse episódio
foi Delilah finalmente descobrindo sobre a quantidade de cadáveres que já
apareceram naquele apartamento e que McGee nunca contou. Claro que eu queria
que ele tivesse contado a história inteira, mas ainda assim foi bem divertido.
Eu quero muito enrolar meu bebê em um cobertor e protegê-lo de tudo.
O caso foi bom, eu não imaginava
que o cara do DoD estaria envolvido, apesar de ter achado bem estranha aquela
auditoria, mas meu foco era no McGee. Bishop falando sobre a quantidade de
vezes que Nick fica se exibindo me faz acreditar que ela não só sabe quantas
vezes são, mas gosta muito de todas as vezes que ele faz isso. Kasie continua
sendo uma ótima pessoa e a cada episódio que passa eu gosto ainda mais dela.
Outro personagem que eu também amo muito e espero que tenha um episódio com
muito foco nele é Jimmy, que é um anjo e nem sempre é reconhecido como um dos
melhores personagens de NCIS.
P.S.: Jimmy falando sobre a
amizade dele com a Ziva foi muito lindo. É bom ver que ele era do mesmo jeito
com Tony e com ela.
“I had a dream that I was her. I was trapped. I
could not get out. Yet I believed there would be a savior. To the very end, I
believed. But sometimes, a savior never comes. When I awoke, I knew I must not
forget what it was to be her. So I fight, and I kick, and I scream, and I feel.
And that is good. It is good to let it in. It is good to feel. Because feeling
brings me power. Feeling is what makes me realize that the savior I have been
waiting for is me.” – Ziva David
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