Confesso que estou olhando para a tela tentando transmitir em palavras o que estou sentindo após este imenso marco. Sim, um marco, porque Guerra Infinita é muito mais que um mero filme, ele veio fazer história.
Qualquer relato afundo poderá ser spoiler, então quando nossos corações estiverem curados (se isso for possível) e todos por dentro do que aconteceu, nós voltaremos falar sobre Guerra Infinita e fazer o que mais amamos: TRAZER TEORIAS.
A Marvel em dez anos construiu um universo no cinema com a capacidade de adaptar e modificar seus personagens criados nos quadrinhos. Tudo que foi criado por Stan Lee, Jack Kirby e tantos outros inevitavelmente tinha que ser alterado, mas sem perder a essência dos personagens, e talvez foi o que fez o universo cinematográfico da Marvel ter dado tão certo. Os Irmãos Russo ao serem designados da missão de encerrar o primeiro arco dos Vingadores, usaram uma frase motivacional que conhecemos bem: Missão dada é missão cumprida!
A plenitude de quem sambou na nossa cara.
O que foi presenciado no cinema foi um evento! Esqueçam a fórmula de que se trata de um filme de ação, aventura, comédia, ele é absurdamente maior que isso. O senso de urgência é real, é enorme, é impactante, vocês com certeza irão sair (se tiverem a sorte de não pegar spoilers) muito chocados da sala. Os roteiristas Stephen McFeely e Christopher Markus optaram por tornar o vilão Thanos o centro da história. Trazendo consequências drásticas e um enorme leque de opções do que virá no MCU.
Tudo em relação a Thanos é construído a partir da busca pelas Joias do Infinito, as pedras que ilustram o título do filme. Nessa incessante procura, ele apresenta facetas e relações que o deixam mais próximo ao espectador, criando até empatia em relação a algumas atitudes que tem com Gamora. Os sentimentos e a humanização de Thanos são apresentados sem clichê, ele tem motivações bem contextualizadas e se encaixa perfeitamente em tudo que é apresentado. Ele é uma mistura cruel com amável, tem senso de humor e diálogos maravilhosos
A serenidade no olhar de quem destruiu nosso coração.
O longa conta com mais de vinte heróis, inicialmente isolados em seus contextos e posteriormente atraídos em direção uns dos outros. E isso ocorre de forma bastante natural. A apresentação de cada núcleo é algo muito dinâmico, inserindo o público na atmosfera do filme original – seja através da fotografia, como no caso de Asgard, ou da trilha sonora, com os Guardiões da Galáxia e Wakanda.
A Marvel conseguiu dar relevância a todos os filmes, você percebe a evolução de cada personagem, você sente o quanto os eventos dos filmes de cada um viraram fardos pesados em Guerra Infinita. O mais incrível de tudo, é que são muitos heróis, e eles conseguiram trazer peso a trama de cada um, relevância, todos estavam sofrendo demais. Foi um background para cada um dentro da história que era imensa, com muitos personagens e poucas horas para se mostrar isso.
O que a Marvel fez, meus amigos, foi expandir seu universo de uma forma incalculável!
Se você teve a sorte de fugir dos spoilers até o momento, você terá uma experiência incrível ao acompanhar Vingadores: Guerra Infinita. O Universo Marvel cresceu, amadureceu, e mostrou que mesmo com mudanças, é possível criar um universo adaptado dos quadrinhos com maestria. Terá apenas uma cena pós-créditos, mas que o segundo final dela trás imensa satisfação.
Breve faremos uma postagem com spoilers, teorias, desabafos, grupo de apoio, dica de tratamento psicológico, sugestões do que fazer enquanto esperamos um ano para Vingadores 4.
Imagem baseada em fatos reais de como ficamos ao acabar o filme.
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