"Malditos zumbis! Maldito muro!"
Se antes de começar esse episódio
vocês tiveram a impressão de que precisavam de uma recapitulação de umas duas
horas para relembrar em que ponto paramos a história, não estão sozinhos. Mas,
pessoalmente, não foi tão difícil realizar essa localização o problema mesmo é
lembrar quem é zumbi e quem não é. Especialmente agora que, ao invés de termos
apenas pessoas meio vivas e meio mortas também temos pessoas humanas que as
vezes são zumbis.
Esse desenrolar da cura de Ravi
foi um acontecimento que não vi chegando e provavelmente será o que mais vai
render reviravoltas imprevisíveis, só sei agradecer a criatividade dos
roteiristas pois, em todo caso, é ótimo ter gostinhos temporários de Ravi
zumbi. Só que agora que todo mundo é zumbi, não consigo deixar de sentir que as
personalidades de Liv podem acabar deixando de serem tão especiais. Claro que
Rose McIver sempre consegue se destacar no que propõe a fazer, mas não ter mais
aquela exclusividade vai fazer com que a atriz tenha que se esforçar ainda mais
para não perder seu brilho na trama.
Uma das minhas partes favoritas
sobre Major é que o personagem não foi criado apenas para servir de interesse
amoroso, a construção de suas motivações é solida e o rapaz conseguiu conquistar
seu próprio espaço. Então me pergunto qual será o ponto limite de sua permanência
nesse trabalho pra Fillmore Graves, a veia social dele segue forte e sua vontade
de ajudar sua comunidade sempre o guiou, mas em tudo no que a empresa se envolve
existe uma segunda intenção e é nesse ponto que os princípios de Major serão testados.
O único plot que não sou muito fã é o que envolve o pai do Blaine. Desde sua primeira aparição lá na segunda temporada, a sua contribuição para a história foi a que menos me interessou. Pode ser que com a nova dinâmica da série ele possa acrescentar mais ao desenvolvimento da trama ou pelo menos se apresentar de forma mais envolvente, é pelo que estou torcendo visto que o ator Robert Knepper foi promovido ao elenco regular e isso indica que teremos bastante Angus pela frente.
A construção de um muro, a
intervenção militar, o preconceito dentro da própria casa sendo caso de
abandono e de polícia, qualquer semelhança com as manchetes nos jornais da vida
real, não são mera coincidência. A quantidade de paralelos com a atualidade
apresentados nesse único episódio são importantíssimos e eu poderia fazer uma
review inteira só comentando sobre eles, mas vamos manter o foco.
Ao assistirmos o charmoso
procedural episódio piloto de iZombie não dava para imaginar que em algum
momento da história estaríamos em uma Seattle transformada em uma Zumbilândia,
um momento em que todo mundo falar de zumbi é normal e que comentar sobre comer
cérebros é tão comum quanto desejar o espetinho da esquina. A série nos fez
basicamente entrar em um novo mundo, agora temos novas regras a nos acostumar.
Sejamos bem-vindos à quarta temporada!
Ps: A receita da Liv estava especialmente bem elaborada nesse retorno que fiquei tentada real porque nossa, que cara gostosa.
PROMO DO PRÓXIMO EPISÓDIO:
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