“Sometimes
you got to take care of those who can't take care of themselves.” – Daniel
“Hondo” Harrelson
S.W.A.T. está trilhando um caminho que estou gostando muito.
Os casos estão sendo bem desenvolvidos, os personagens estão ganhando um pouco
de backstory e, mais importante, os escritores estão sabendo trabalhar muito
bem toda essa questão familiar que é a equipe. E, para tal, nada melhor do que
o episódio todo tratar desse assunto que, por vezes, é extremamente complicado.
Toda a situação do tráfico humano/de drogas foi bem
construída. Pode ser que eu tenha me distraído um pouco durante o episódio (o
que é bem fácil quando alguns personagens estão na cena), mas eu fiquei
surpresa com o rumo que ele tomou. Mas que o detetive de homicídios estava pedindo
para levar um tiro, isso ele estava mesmo. Fora isso, eu gostei muito de, a
todo o momento, alguém mencionar o conceito de família, que estabeleceu muita
coisa bem importante para alguns personagens.
Como já era bem claro desde o primeiro episódio, Street é o
personagem que mais causaria problemas. Seja pela atitude de lobo solitário ou
pelo seu próprio passado que resolveu vir assombrá-lo. Eu já estava imaginando
que quem realmente tivesse puxado o gatilho fosse Jim e a mãe acabou indo para
a cadeia proteger o filho. Clássico. Mas que ela é tão filha da mãe (para não
dizer outra coisa) daquele jeito, eu não imaginava. A mulher não teve um pingo
de noção quando mandou o filho ir atrás do cara para poder fazer com que ele
voltasse a mandar contrabando para ela, principalmente sem contar a verdade
para ele.
Sério, o coitado podia perder o emprego e ela não ligaria.
Ainda bem que Hondo viu que Street está se esforçando para tentar trabalhar em
equipe, deixar de querer ser o primeiro a entrar nos lugares e que ele só foi
atrás do cara porque ele acha que deve tudo à mãe dele. Toda aquela frase do
“mexeu com ele, mexeu comigo, com a minha família” me fez amar ainda mais o
Hondo, se é que tem como. Apesar de ele ter falado que essa seria a última
chance que daria a Jim, algo me diz que, se a história se repetir, ele vai
ajudar ele mais e mais vezes. Falei que queria enrolar Deacon em um cobertor e
protegê-lo de todo mal, mas acho que vou acabar arrumando outro para enrolar
Street.
O bom de S.W.A.T. é que, além da ação, eles ainda trazem um
pouco de comédia. Acho que já deu para ver que quem vai ser o alívio cômico da
série é Luca que, de acordo com a minha mãe, era o problemático da série
original. Sério, quem em sã consciência iria perder o apartamento para a
namorada fácil assim? Na verdade, essa história toda de ele ser como um
daqueles caras de fraternidade e não deixar ninguém dormir, inclusive crianças,
é bem a cara dele. Já até imagino o Street querendo dormir, quase caindo no
sofá enquanto o Luca está lá, gritando e acabando com ele no vídeo game.
Outra coisa que gostei muito também foi a backstory que
deram para Deacon. Que ele era casado isso já tinha ficado bem claro por conta
daquela aliança imensa na mão esquerda. Mas que ele tem filhos, incluindo um
bebê, eu não tinha a menor ideia. Já quero ver logo a família Kay completa! E
claro, todas as outras também, porque ali parece que cada uma é melhor do que a
outra, começando pela da Chris. E por falar nela, achei que nesse episódio ela
iria virar um na cara de Jim para ele aprender a não largar o expediente no
meio para resolver coisas e não falar com ninguém direito o que é. Mas isso
ainda deve acontecer.
P.S.: Episódio sem Hicks e sem a 50-David é outro nível
<3
“Father.
Javier is scared. But you're the one who doesn't trust us. I had my reasons not
to trust cops once, but one did right by me, changed my view. Give us a chance.”
– Daniel “Hondo” Harrelson
Adorando as reviews de SWAT.
ResponderExcluirObrigada <3
Excluir