Desculpa, mas nós temos que falar sobre Alexa Davalos
Juliana Crain é uma personagem muito difícil de interpretar porque corre-se o risco de se tornar a protagonista que todos odeiam.Há muitas decisões controversas que envolvem sua história, e atriz que fosse escolhida tinha que ser capaz de demonstrar todas a as nuances e conflitos internos que fariam que o público criasse empatia por Jules. E Davalos conseguiu, em duas cenas curtas foi possível ver todo o drama que segue na mente de Juliana. Primeiro na arrumação das flores que formam uma suástica e depois no Heil Hitler na igreja, nós conseguimos sentir o quão doloroso tudo aquilo está sendo, logo para ela que sempre foi uma pacifista. Na última das cenas, a única coisa que eu queria fazer era abraça-la e dizer que vai ficar tudo bem.
Após esses cumprimentos, devemo passar para personagem em si, que mesmo com toda essas fragilidades está conseguindo fazer os movimentos certos para conquistar a confiança da alta sociedade nazista. O John errou feio ao não contar para Helen o porquê de está ajudando a Jules, agora ela parece muito mais disposta a confiar totalmente na nova amiga.
E se estamos falando em boa atuação, estamos falando em John e Helen, essa que era tão apagada na primeira temporada, mas que voltou com uma força que eu não poderia imaginar. O discurso do John era todo para ela, e é nesses momentos que podemos ver o quanto um está conectado com o outro, a química deles é no ponto. Na hora em que o Thomas passou mal parecia que tudo estaria perdido, o desespero na cara da Helen foi tão verdadeiro que me arrepiei.
Família é um tema importante na série, e quem diria que o Kido tinha uma??? Não consigo imaginá-lo com sentimentos tão profundos por outras pessoas. Provavelmente ele não quer trazê-los para os EUA com medo de que os usem contra ele, o que é bem inteligente já que Kido só me arranja inimigo. Foi bem arriscado a ação contra a Yakuza, mas também necessária de acordo com a honra dele, só não sei como o general vai esquecer esse fato.
Frank voltou a aparecer, e até que foi bom. O envolvimento dele com a resistência é bem de trouxiane, mas pelo menos agora ele tem um objetivo e alguém pra descontar a raiva. Sabia que essa história com a Sarah não ia dar certo, ou ele assume logo ela ou vai colocar tudo em risco, se bem que, ah, ele vai colocar tudo em risco mesmo, ele é desses. Foi bem esperto perceber a relação com o filme e melhor ainda a frase final sobre a praga, mas se isso é realmente uma reviravolta ou algo que só vai na direção das previsões de Abendsen, não sabemos...
P.S.: Bob and Ed friends forever.
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