A nova série da Netflix em parceria com a Discovery Canadá apresenta uma história ambientada no século XVIII e estrelada por Jason Momoa (Khal Drogo em Game of Thrones e Aquaman no DC Universe). Interessado? Vamos ver nossas Primeiras Impressões sobre ela!
Nós criamos uma certa expectativa com as séries da Netflix não é mesmo? Afinal, depois de tantas produções grandiosas, sempre esperamos que o nível se mantenha alto. O problema é que ignoramos algumas coisas. Séries tem seus nichos, seus focos específicos. Com isso, nem sempre vão agradar à todos. Além disso, algumas séries a Netflix só ajuda na produção, pra colocar o logo no início, mas não é a grande criadora do show. E é aí que surgem alguns produtos nem tão bons quanto os outros...
Meu interesse na série existia muito antes de saber que ia estrear na Netflix. Saber disso só me fez esperar para assistir agora, ao invés de novembro do ano passado, quando foi lançada no Canadá. Quase todo tema histórico me atrai. Soma-se isso à presença de Jason Momoa e você garante um espectador. Não que eu esperasse que ele carregasse a série. Sou ciente das limitações do ator, mas acredito que ele pode ser bem usado. Porém não é isso que a série me entregou nesse piloto.
Temos o Padre que de santo não tem nada e que cai de paraquedas na trama. Temos a dona do bar que sabe tudo. O molho está completo para algo altamente comum. Talvez o que diferencie seja o viés histórico, mas o mesmo parece que vai ser deixado de lado. De fato, só me interessei em dois momentos do episódio: primeiro, na abertura com Declan matando os homens da Companhia. E depois quando surge Grant através da busca de Declan por negociações. Me parece que essas relações entre os traficantes e comerciantes da região podem trazer algo interessante.
No geral, a série não entrega nada de novo em seu piloto. O fato de ter só 6 episódios pode facilitar a aceitação, além de já estar confirmada para um segundo ano. Resta ver se ela se sustentará até lá.
Com uma trama altamente batida, Frontier não entrega nada que chame a atenção de cara. Os próximos episódios podem até construir melhor esse interesse e, levando em conta que são apenas 6, vale o risco. Porém falta alma ao piloto. É a clássica história do funcionário genérico de uma grande Companhia/Empresa/Império, que perde sua família por culpa de seus empregadores e busca vingança. Some isso à busca pela liberdade da mocinha representada no personagem Michael Smyth que você tem dois dos maiores clichês americanos na tela.
E a série nem se esforça pra criar uma aura diferente para Declan (Momoa), afinal já deixa claro que o vilão da história é Lord Benton. O cara parece muito um vilão do 007, com espiões colocados nos lugares certos e planos grandiosos, que só precisam tirar o herói do caminho. Tem até o braço direito forte que fará o trabalho sujo e que quer se mostrar valioso, o Capitão Chesterfield. A frase dele, no começo do episódio, que acabaria com Declan em uma semana, é clássica de alguém que vai falhar.
No geral, a série não entrega nada de novo em seu piloto. O fato de ter só 6 episódios pode facilitar a aceitação, além de já estar confirmada para um segundo ano. Resta ver se ela se sustentará até lá.
TRAILER DA SÉRIE
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