Eu de verdade não sei o que esperava com esse filme, por alguns momentos achei que seria uma daquelas histórias simples, mas envolventes. No final, ela foi complexa e meio chata. Eu nunca fui uma fã de Sex and The City, mas obviamente conhecia a Kristin Davis e achei interessante ela em um papel de filme de terror/suspense. Grande foi a minha surpresa ao perceber que provavelmente ela também tem boletos pra pagar porque só com esse pensamento pra ela ter aceitado ter feito um filme desses.
O longa gira ao redor de Mary Morrinson uma escritora que terminou uma série faz um tempo e decidiu se dedicar somente a família. Até que o marido faz burrada (homens sendo homens) e ela precisa aceitar um generoso novo contrato para manter o estilo de vida. Só que sendo mãe de gêmeos, ela acha melhor contratar uma babá, a adorável Grace.
Cara, essa história parece ter sido escrita por uma fanfiqueira viciada em histórias de babás sexy e sexo lésbico. Toda a oportunidade que ela teve pra fetichizar as personagens, ela usou. E mesmo em momentos totalmente inadequados, ela fez também. Eu admito que pulei algumas partes porque eram constrangedoras demais.
Como desculpa dessa baboseira toda, a diretora/roteirista Anna Elisabeth James criou uma aura fraquíssima de suspense psicológico. Na história, Grace começa a se tornar parte fundamental da família e Mary passa a ser cada vez mais dependente dela, fisicamente e emocionalmente. A escritora só consegue voltar a escrever após os pensamentos sexuais com a babá.
A imaginação e realidade tentam de forma muito débil se unirem, fazendo com que Mary questione se o que ela vê realmente está acontecendo. Até chegarmos ao grande clímax e descobrirmos que Grace além de não ser babá de verdade, foi vitima de abusos psicológicos e sexuais, viveu com uma tia com dupla personalidade, tem uma dupla personalidade, a Margaret,e tá tendo um caso estilo 50 tons de cinza com o marido da Mary. Ufa!! Muita coisa pra uma personagem só.
Nesse momento temos a virada na história, na qual Grace parece matar a melhor amiga de Mary, de um jeito totalmente sem sentido. E a culpa recaí na escritora. Deus hahahahah Muita treta só para os trinta minutos finais do filme. Os plot twists foram super fracos e não explicaram algumas questões da história como o porque de Elaine tratar Mary, será que ela foi realmente assassinada pela babá e se algumas das vezes que a escritora viu Grace foram imaginação mesmo.
Eu sei a desculpa "a roteirista quis plantar a dúvida, Jéssica", mas pra mim ficou somente várias pontas soltas preguiçosas. Sem contar o finalzão mesmo que te deixa uma dúvida sobre quem é a verdadeira assassina ou sobre quem realmente saiu da clínica.
Não imaginei que conseguiria escrever tanto sobre essa história, mas acho que a força do ódio me impulsionou. Só digo uma coisa, não vejam, há filmes melhores.
TRAILER
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