Assombrado com a escuridão que parece tomar conta do mundo, onde
explicações pseudocientíficas e místicas ocupam cada vez mais os espaços
dos meios de comunicação, Carl Sagan acende a vela do conhecimento
científico para tentar iluminar os dias de hoje e recuperar os valores
da racionalidade. Em meio a anjos e ETs, astrólogos e médiuns,
fundamentalismos religiosos e filosofias alternativas, dois mais dois
continuam a ser quatro e as leis da mecânica quântica permanecem valendo
em qualquer parte do planeta. Este livro é uma reafirmação plena do
poder positivo e benéfico da ciência e da tecnologia.
Este livro fala sobre
crendices populares, superstições baseadas em evidências nenhuma, e pelo contrário ignorando comprovações que
refutem suas crenças. Publicado em 1995, mas que poderia ter sido publicado
ontem que ainda faria sentido. As pessoas continuam acreditando em qualquer
coisa com fonte “vozes da sua cabeça” e “ciência de whatsapp”, mesmo com as
informações seguras a um clique de distância. Ao ler esse livro só reforça uma
certeza, as pessoas precisam ler mais para interpretar, questionar, votar e
evitar serem enganadas. Carl Sagan importante astrônomo cientista americano.
Conhecido pelo seriado cosmos nos anos 80, como introdução para divulgação da
ciência.
Este livro tem uma missão de tentar combater a tendência que temos em
confiar e acreditar no misticismo, mas ao mesmo tempo que temos receio de não
ter “algo maior” que possa reconfortar (para alguns é isso, mas para é mais uma
forma de controle e sofrimento) e afugentar nossos medos também temos dúvidas e
incertezas, mesmo que quase enterradas no núcleo da terra, que com racionalidade
e estudo podem ser substituídas pela confiança em fatos, e a liberdade de
pensar por nós mesmos, sem influência e controle de nada. No livro ele ainda
coloca um manual de métodos científico de detectar mentiras, que ele chama de
kit de ferramenta para pensamento cético, aquilo que nos protege da nossa
tendência de acreditar em tudo que é extraordinário. E também lista argumentos
falaciosos, que parecem verdadeiros, mas não tem solidez dentro da lógica, como
quando as pessoas tomam como única verdade aquilo que provém das suas próprias
experiências de vida.
AUTOR(A): Carl Sagan
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