Chegamos à terceira parte do nosso Caminho e se quiser acompanhar as postagens anteriores, é só clicar em O Caminho para Jurassic World 2!
Em 2001 ia aos cinemas o pior filme da franquia até então. Sem Spielberg e com uma história mais fraca, com tendencias preocupantes à um humor que não funcionou, Jurassic Park 3 é um filme esquecível.
Fazia muito tempo que eu não dedicava algum tempo para assistir esse filme e, depois dessa vez, talvez demore ainda mais para eu fazê-lo novamente. Sem dúvida a queda de qualidade está ligada ausência de Spielberg na direção e do material-fonte de Michael Crichton para se adaptar. Muitos podem achar o filme superior à O Mundo Perdido, mas não é o caso deste que escreve.
O filme tem a direção de Joe Johnston (Jumanji, Capitão América: O Primeiro Vingador) e flerta em ser mais aventuresco que seu antecessor, mas acaba caindo em uma comédia falha e desmedida. As piadas acabam soando forçadas e fora de tempo. Não que o filme tenha de ser assustador, mas ele não consegue transmitir a urgência do perigo iminente.
Alan e Ellie estão de volta, com maior protagonismo do primeiro. Seu retorno à uma Ilha de Dinossauros, no caso não a mesma do Parque, temos uma visão de como ele foi afetado pelos acontecimentos do primeiro filme. Um medo um tanto quanto surpreendente muda o personagem no começo, sendo reduzido no decorrer do filme.
A apresentação de um novo "vilão", tirando o T-Rex (literalmente) da jogada, cria novas expectativas, mesmo que frustadas com a sequência confusa do filme. Não conseguimos focar no medo de um dino, uma vez que o filme tem três momentos com três perseguições quase que distintas.
Com um filme fraco a franquia acabou passando anos no limbo e só retornando 14 verões depois com Jurassic World, o que acabou se mostrando um bom respiro, para fãs e para as ideias do estúdio.
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