A produção de uma série baseada no filme O Exorcista, clássico de terror, podia gerar vários fatores. Podia ser uma bela homenagem. Um grande tiro no pé. Uma sequência interessante. Ou mais um caso de "vilão da semana". Pelo bem do material fonte, o segundo ano consolidou uma bela produção.
Após um primeiro ano onde a sequência do filme teve vez, ao mesmo tempo que deu o pontapé para uma trama maior, The Exorcist retorna com uma história contida, mas ao mesmo tempo que consegue expandir as possibilidades da série.
Misturar possessão demoníaca com crianças é um tiro certeiro para terror e interesse. Quando unimos isso à uma família formada por crianças adotadas, no meio de uma ilha meio isolada, é claro que só vai ficar pior.
Os dois padres seguem sua caçada à demônios e graças aos poderes recém descobertos e ainda perigosos de Thomas eles são levados ao coração da trama. Andy e seus filhos adotivos tem de lidar com a perda de Nikki, ainda recente em suas vidas. Além disso, a presença de Rose,para avaliar a situação deles acaba criando um desequilíbrio na casa.
A série conseguiu muito bem dosar o suspense e nos deixar criando teorias sobre quem seria o possuído e por quais motivos. Quando as revelações chegam, são impactantes e a reta final é de prender o folego todo o tempo.
Paralelo à essa trama, temos a continuação do que se iniciou com o primeiro ano, onde o Vaticano está sendo corrompido pelo Demônio. Padre Bennet e Mouse, antiga aliada de Marcus, são os únicos que podem fazer algo para salvar a Igreja, mas precisam se unir aos dois padres exorcistas.
O segundo ano atingiu seu objetivo de ser melhor que o primeiro e fazer uma trama envolvente e sinistra. Ainda com o futuro incerto, esperamos pela continuação de suas tramas e pela luta contra o mal mais puro.
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