Por que estou em cima do muro?
Gente... Faz muito tempo que maratonei essa última temporada, na real eu levei precisamente uma semana para finalizá-la, e desde então eu não tenho conseguido chegar ao veredicto final. Gostei? Não gostei? Então direi pra vocês: Eu não sei! E é isso mesmo! Eu não sei...
Eu sigo aquela veia de fãs que vieram apaixonados depois de uma Temporada Quatro pesadíssima, profunda, polêmica e que tocou cruamente em tabus, então minha expectativa era que no mínimo seguisse essa linha ou, mergulhasse ainda mais nela.
Tivemos uma temporada que transcorreu T O D I N H A em três dias! Isso mesmo que você leu! Do começo ao final se passaram 72h, por isso o sentimento de arrastar sempre presente... Mas será que foi isso o incômodo, ou talvez isso apenas somou?
Além do arrastar de correntes, outra sensação intrínseca foi a de preguiça, ou seja, OITNB pegou um panelão e atirou vários ingredientes ali dentro, para não precisar dissecar cada panelinha... Será? É triste pensar que sim, mas foi o que me passou, pois em incontáveis momentos eu me senti perdida, me senti agitada e desanimada ao acompanhar algo que não avançava como conjunto e unificação.
Uma característica que eu sempre me orgulhei de salientar desde o começo, é que existe e é dada chance para T O D O S contarem sua história, para todos serem importantes, para todos evoluírem como pessoas, M A S, até que ponto isso é legal quando o tempo empregado não é usado para contar algo que agregue?
Flaca & Maritza
Uma ressalva imprescindível é quanto a personagem da Taystee, novamente tivemos momentos onde a atriz conseguiu nos beliscar e deixar claro o seu potencial, porém, a cutucada foi rasa e se perdeu no labirinto, ou ainda melhor, na pilha de Cheetos! Isso quer dizer que eu acho que não tiveram momentos marcantes? N Ã O... Tivemos, e tivemos inclusive mais do que um cenário marcante protagonizado por tal personagem, mas a força que ela emana é tão palpável, que foi blindada por um percurso duvidoso e jovial no roteiro.
A duplinha #Flaritza segue sendo usada como estereótipozão, aquelas que estão *off da realidade, apenas preocupadas com a beleza exterior e o agora, o presente. Dei risada? Foi leve? S I M! Eu gostaria de poder assistir ao Canal delas do Youtube? S I M! Eu gostaria que dessem uma chance para elas interagirem mais com os demais e saírem dessa zona de conforto? Também Sim!
Eu quero o link do canal...
Para falar de Angie e Leanne eu irei gastar o mínimo de caracteres possíveis, pois a D. Netflix já fez o desfavor de ceder espaço além do necessário para tais indivíduos. O diferencial foi tamanho, que só consegui imaginar que estávamos sendo apelativos, criando cenários com contextos pobres e clichês.
Será que devo crer que seja a tal da necessidade de agradar a maioria? Caímos nessa?
A proposta óbvia da Rebelião em questão, e a de qualquer rebelião que se prese, é R E I V I N D I C A R. É lutar contra o que instaura a infelicidade. É lutar a favor de direitos mínimos. Lutar a favor de melhorias. Como fazer isso? Planejando! Tal Rebelião foi planejada? N Ã O!
Vocês lembram como foi... De supetão...
Tendia a sair algo bom daí? Novamente. N Ã O.
Uma ressalva imprescindível é quanto a personagem da Taystee, novamente tivemos momentos onde a atriz conseguiu nos beliscar e deixar claro o seu potencial, porém, a cutucada foi rasa e se perdeu no labirinto, ou ainda melhor, na pilha de Cheetos! Isso quer dizer que eu acho que não tiveram momentos marcantes? N Ã O... Tivemos, e tivemos inclusive mais do que um cenário marcante protagonizado por tal personagem, mas a força que ela emana é tão palpável, que foi blindada por um percurso duvidoso e jovial no roteiro.
Outra que segue essa linha é a Frieda. Será que alguém que tenha assistido essa última temporada não tenha pensado e desejado um SpinOff de tal personagem? Mesmo lá no fundinho, bem no fundinho? Frieda é única, única naquele modo "estranho", no modo politicamente incorreto e até soando como egoísta... Mas alguém poderia negar o quão satisfatório é acompanhar tamanha genialidade?
Vocês também desejavam serem escoteiros?
Sinto que já passou do momento de falar dela - Poussey - assim como o luto se torna parte, suas memórias e história sempre irão ir e vir, mas registrar se faz preciso. O luto N Ã O foi vivido. N Ã O foi permitido. NÃO está nada legal. N A D I N H A.
Outros - e pra encerrar - que deixaram M U I T O a desejar em seu não avanço, e arrisco a dizer, decréscimo como contribuição para o todos, irei simplesmente listar:
Vocês também desejavam serem escoteiros?
Suzanne/Crazy Eyes. Deixei essa profundeza em forma de pessoa para o final propositalmente, pois o coração aperta e aquela faísca teima em cair no olho. Sabe?
Suzanne é a personagem inequivocadamente e inquestionavelmente a mais carismática. Certo? Será que alguém não é apaixonado por ela? Alguém não deseja protege-la de todas as maldades de Litchfield?
Somos premiados no mínimo uma vez a cada temporada com uma baita cena protagonizada por ela - Suzanne - com certeza essa cena será pesada, com narrativa e diálogo denso, com um tapa bem dado na nossa cara ao tocar em temas novos ou já confortavelmente esquecidos. Um enjoo você terá, um soco você sentirá, porém, contestar você não poderá a importância de tal levante.
É sabido por todos a importância de manter a continuidade e rotina de medicação de paciente psiquiátricos. Assim espero... Mas, e quando esse paciente fica vulnerável e dependente de outro - Lorna Morello - psiquiátrico não identificado Nós sabemos? Nesse ponto instauram-se danos irreparáveis. E assim sucedeu.
Suzanne foi de longe o melhor desenvolvimento, foi no tocante agregação ao personagem e desenvolvimento a título de conhecimento ao público, tanto do ser humano quanto da doença e seus respectivos controles e descontroles... Tal retratação se deixando envolver por abordagens de temas como racismo, foi corajosa e tão bem desenvolvida, que não é saudável questionar. Apenas agradecer.
E Poussey?
Sinto que já passou do momento de falar dela - Poussey - assim como o luto se torna parte, suas memórias e história sempre irão ir e vir, mas registrar se faz preciso. O luto N Ã O foi vivido. N Ã O foi permitido. NÃO está nada legal. N A D I N H A.
Outros - e pra encerrar - que deixaram M U I T O a desejar em seu não avanço, e arrisco a dizer, decréscimo como contribuição para o todos, irei simplesmente listar:
Judy (só consigo gargalhar);
Linda (combinou com Boo);
Big Boo (combinou com Linda);
Doggett (está tudo feião);
Flores (então...);
Red (então²...);
Psicatella (hum...).
Vai ter casório?
Quem serão as madrinhas?
Onde será a Lua de Mel?
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Junho de 2018 nos trará respostas a tais indagações.
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