Posso dizer que esse episódio valeu a série inteira, um dos mais divertidos críticos, bizarros e bem-feitos que eu já vi. Com uma aura de Os Aventureiros do Bairro Proibido, mas sem o toque de orientalismo e algo totalmente Inception, avanços na história foram mostrados, alguns mistérios revelados e provavelmente, o melhor restaurante chinês que poderíamos conhecer ganhou 5 estrelas no Guia Michelin.
Gostei muito deles terem optado por manter os dois plots com a Grace e a dona do restaurante e o Arthur enfrentando os seus demônios. As camadas dos sonhos dele foram ótimas de acompanhar, um cérebro criado em um mundo pós-apocalítico claro que vai ser zoado. A única coisa que me incomodou foi que a maior parte das lembranças dele se referiam a corrida e por mais legal que tenha sido rever alguns personagens(Hello, Rib Bone), ainda acho que podiam ter variado um pouco.
Finalmente descobrimos o passado obscuro do policial, que tá mais pra uma culpa infundada do que um grande crime, afinal tudo não passou de um grande acidente em uma sociedade sem estruturas para ajudar ninguém. A Caminhada do Arthur ainda não terminou, e já tô triste que ele não vai ter mais a Aki como guia, que a propósito foi incrível de ver sem os trejeitos robôs. Ela falando sobre objetificação da mulher e misoginia encheu meu coração de amor. E agora ficamos sabendo que a provável base para todas as cyborgues foi a Aki filha da dona do restaurante, já que ficou claro no primeiro episódio que é mais de uma androide.
Eu queria tanto saber mais sobre cada um dos clientes, foi maravilhoso ver cada detalhe. As reações da Grace foram ótimas, conseguindo ter o mínimo de auto-controle para tentar ajudar o Arthur, o final ficou meio incerto de como eles exatamente vão se encontrar. Agora, falemos a verdade, a corrida morreu, né?
p.s.:Aquela é a única última ceia possível
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