Com seu primeiro tropeço, American Gods expande uma mitologia interessante, mas completamente fora de hora.
Às vésperas da season finale, um episódio focado no trio Swenney, Laura e Taxista podia ser interessante, ainda mais levando em conta seu evidente encontro como Anúbis, porém a maneira que o episódio se construiu acabou por deixá-lo fora de tom com o momento da série.
Com uma narrativa do assistente de Anúbis, o escriba Throt, conhecemos a história de como Swenney deixou o Velho Mundo para se transferir para o Novo. O problema é o foco do episódio ter sido inteiro na história de Essie MacGowan, uma sósia de Laura, o que eventualmente explica o apelo de Mad por ela.
Em uma jornada de fé e sofrimento, Essie demonstra um dos problemas mais básicos de todo aquele que crê em alguma divindade: a variança da fé. Quando ela precisava, chegava a passar fome para fazer sua oferenda ao Leprechaun, porém quando tinha momentos bons, ela até mesmo esquecia do seu Deus.
Apesar de todo o tempo estar evidente que é o mesmo Swenney, foi interessante eles nunca terem se visto enquanto ela era jovem, para tornar justificável sua relação com a Laura do presente. Mas ainda assim vemos que Mad não é de inteiro valentão.
No que se refere aos dias de hoje, o trio se torna um dupla com a dica de Laura de onde o taxista pode encontrar seu Jinn. Além disso compreendemos que Wednesday tem seu Corvo controlando Mad o tempo todo, inclusive com influência sobre a morte de Laura.
Ao voltar atrás e colocar a moeda de volta nela, Mad mostra que tem um lado que ninguém precisa conhecer, que pode enfrentar Wednesday e que vai seguir em frente com sua missão de ressuscitá-la. Nos encaminhamos para a season finale de uma maneira pouco impactante, então esperamos que tudo tenha sido guardado para a semana que vem!
PROMO DO PRÓXIMO EPISÓDIO



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