“First time
for everything” – Eleanor Bishop
Apesar de ter ficado bem ansiosa para várias outras season
premiere de NCIS, essa foi a que mais esperei. Primeiro porque queria ver como
seria toda a dinâmica da equipe sem DiNozzo. Depois porque é NCIS e eu estava
morrendo de saudades do Gibbs, mesmo assistindo episódios antigos quase todo
dia. Admito: não fiquei nem um pouco desapontada.
Quando o carro da família Campbell explode, a equipe é
chamada para investigar a morte do Navy Commander George Campbell e a tentativa
de homicídio à sua esposa, a JAG Lucia Campbell, e sua filha Amanda Campbell.
Porém o motivo da explosão foi o que incentivou ainda mais a equipe: o fato de
Lucia ser irmã de um agente do NCIS. E todo mundo sabe muito bem como os olhos
ficam cheios de sangue quando algo acontece com alguém da agência ou familiar.
Só que ninguém conhecia o tal agente. Ninguém além de Alex Quinn.
O que mais me chamou atenção no caso foi justamente o fato
de que o fechamento dele também era um fechamento de um dos casos de Mike
Franks. Juro, a morte do personagem é difícil de aceitar, logo depois da Kate.
Porém a melhor cena do episódio foi McGee conversando com o Captain Roberts.
Ver o Bud com os cabelos brancos daquele jeito me deu uma saudade de ver JAG.
Queria que ele tivesse ficado lá por mais tempo, que conseguisse terminar de contar
como Harm e Mac estão... Queridos roteiristas, por favor, tragam o Patrick
Labyorteaux mais vezes! E também o David James Elliot, a Catherine Bell, o John
M. Jackson (que já apareceu em Damned If You Do) e mais alguns rostos
familiares. Afinal, a fonte verde e o barulho quando aparece o nome da
localização já está igual ao JAG, então, por que não?

Antes de falar dos novos membros da equipe, eu ainda quero
concluir que achei o caso bom e o desfecho interessante. É claro,
majoritariamente pelo jeito que Nick lidou com toda a situação, mas que foi
bom, ah, isso é inegável. Só tenho que reclamar um pouquinho da falta de espaço
para alguns personagens. Sim, eu sei que o episódio foi basicamente feito para
apresentar Quinn e Torres, mas não podemos deixar Abby, Jimmy e Ducky de lado.
Abby apareceu duas vezes, sendo uma delas fora do prédio. Onde estava a festa
que Sciuto faz toda vez que sai do prédio? E Ducky e Jimmy? Além da informação
desnecessária vinda do Autopsy Gremlin, eles apareceram só em uma outra cena na
autópsia. Foi reconfortante ver que, se algum dia o bom doutor precisar ir, o
departamento médico do NCIS estará em boas mãos. E que venham mais histórias
para Palmer nessa temporada!
Agora vamos às novidades. Primeiro gostaria de tirar um
momento para falar que ADOREI Alex Quinn. Não estou brincando, ela me
conquistou no minuto que saiu do elevador batendo palmas e elogiando Gibbs pelo
recorde em demitir probies. Eu já imaginava que algo do tipo iria acontecer, mas
oito agentes em tão pouco tempo? Até eu queria aplaudir. Pelo que eu pude ver,
ela vai trazer uma dinâmica bem divertida para a equipe, já que adora fazer uma
brincadeirinha com um ou outro membro, além de se empolgar demais quando
descobre alguma informação útil. Além disso, parece que ela tem uma memória
invejável, então vai ser interessante ver como isso vai ser desenvolvido.

Já Nick Torres... Eu queria usar um belo de um palavrão para
descrevê-lo, mas vou manter o nível por enquanto. Com esse episódio eu fiquei
mal acostumada e vou querer episódio focado nele uma semana sim e a outra
também. Estou definitivamente encantada com o personagem. Quer dizer, não só
pelo espanhol dele, mas também pela ótima habilidade de observação e a coragem de
encarar qualquer um que entre na frente dele, mesmo se for o Vance. Ao que tudo
indica, a relação entre ele e Gibbs vai ser baseada na confiança e na
brincadeira, já que o chefe estava se divertindo bastante com o fato de Nick
estar sentado em uma bomba e ainda encenou uma briga com ele, para ver se fazia
o probie reconhecer que estava seguindo o caminho errado.
Quanto ao terceiro novato, quero Clayton Reeves o mais
rápido possível. Achei que ele já ia aparecer logo no primeiro episódio, mas me
enganei. Sorte da Bish que pôde aproveitar um tempo de qualidade com ele na
Escócia. E sim, estou no Team McGee achando que os dois têm mais coisas do que
apenas fazer trilha. E por falar no Senior Field Agent, que orgulho do meu baby
assumindo a mesa do Tony! Sim, vai ser bem difícil substituí-lo, porém, se tem
alguém que consegue fazer esse trabalho perfeitamente bem, é Tim.
E é claro que não posso deixar de falar do mais novo
roommate de Gibbs. Quando baixei o episódio, só abri para ver a abertura, mas
não me segurei quando vi que Fornell agora está vivendo no sofá de Jethro. Além
de ficar pensando onde a Emily se encaixa nessa situação, estou esperando que
ele fique ali por um bom tempo. Vai ser realmente engraçado ver cada um dos
visitantes de Gibbs ficando ali um tempinho a mais para conversar, beber ou
acabar com Tobias no poker.
P.S.: Amei a nova abertura. Tem de Gibbs rindo a McGee sendo
badass, bem do jeito que gosto;
P.S.2: É claro que sinto falta do Tony, mas fiquei tão
focada nos novos personagens que mal pensei nele. Um pouco preocupante, mas bom
saber que a série continua a todo vapor.
“Well, this
time, it wasn't about finding an agent that your team needed; it was about
finding an agent that needed your team” – Alex Quinn