“The only
thing that matters to me is stopping the sniper before anybody else gets hurt, capisce?”
– Dwayne Cassius Pride
E depois da “calmaria”, vem a tempestade. Sim, calmaria
entre aspas porque a vida dos agentes de NOLA nunca vai ser calma. Gostei muito da série ter voltado exatamente de onde pararam: as férias das férias
da equipe. E foi aí que as coisas começaram a desandar. Aftershocks foi bom, mas não foi um Sic Semper Tyrannis da
vida. Gostei bastante te terem trazido logo um sniper de cara, mas senti que
faltou algo. Já no começo do episódio eu não estava sentindo que ele estava condizendo com os outros 47 episódios das temporadas passadas. Vamos por
partes.
Durante um dos eventos da Fall Fest, um sniper fere três
pessoas e manda o Master Chief Dylan Maron. Apesar de ser o primeiro caso a cair nas
mãos de King, houve um antes desse, novamente em um lugar bastante movimentado.
Só que aí vem a parte complicada: como encontrar alguma coisa que conecte as
vítimas? Afinal, como ele atirou em quatro pessoas em apenas um local, seria
muito pior descobrir quem era o alvo e o motivo.
Eu sabia que o Master Chief não era o alvo. Mas gostei
bastante do motivo que colocaram por trás dos assassinatos. Saber que a
história do Russo não acabou na última season finale foi bom, porque vai ter
história para, pelo menos, meia temporada. Só que, toda vez que eles forem
voltar nisso, vai tocar na ferida que é a saída de Brody. Mas isso eu comento mais adiante.
Sobre a Tammy: adoro a Vanessa
Ferlito, tanto por CSI: NY quanto por Graceland, mas confesso que fiquei um
pouco receosa quando vi que ela entraria na série. Vai ser bem interessante ver
ela e a Sonja batendo de frente, principalmente por terem personalidades tão
parecidas. Mesmo sabendo que ela está ali para investigar a equipe quanto à
situação Russo, eu realmente espero que eles comecem a confiar nela e deem uma
chance. Afinal, não é todo dia que se tem uma badass sniper na equipe.
Uma coisa que realmente está um
pouco forçada é toda a situação do Chris e da Sonja. Pelo que deu a entender
ali, o Bama Boy está apaixonado nela, porque não conseguiu esquecer o stupid
hug do final da temporada. Por que os roteiristas não deixam a conversa vir de
livre e espontânea vontade dos dois? A coitada da menina sofrendo por causa da
amiga e o Lasalle querendo conversar a todo custo. Baby, nessa foi difícil te defender. Quer
dizer, nessa e nesse visual scruffy de férias.
Não gostei nem um pouco da saída
da Merri. Custei a conseguir gostar da personagem e quando eu consigo, ela sai.
Eu entendo que, depois do caso do Russo, a reputação dela não estaria das
melhores, mas ela é forte e já superou tantas coisas que eu realmente achei que
ela ficaria ali, firme. Infelizmente, não foi bem assim. E eu espero mesmo que
equipe fique mal com isso, porque ela é família. Eu realmente vou sentir falta
da personagem, mas, como foi escolha da Zoe McLellan, eu só tenho a agradecer
pela personagem. Quem sabe, um dia, ela não apareça?
Agora o que mais doeu foi Sebastian.
Em todos os sentidos. Ele ficou todo preocupado com ela e fez o melhor para se
concentrar no que tinha que fazer. O jeito como ele descobriu da partida dela
foi de partir o coração. Juro: eu achei que ia chorar. Eu achei que ele ia
chorar ali no necrotério. Sebastian é outro personagem que eu tenho vontade de
enrolar em um cobertor e proteger de toda a maldade do mundo, porque o coitado
sofre. O arrependimento dele de nunca ter chamado ela para sair e a bebedeira
me fizeram acreditar que ele só merece Star Wars e conspirações para se
distrair, porque eu odeio vê-lo mal. Espero que os escritores deem uma ótima
história e desenvolvimento para ele nessa temporada.
“Did you tell her about the sniper? Did you tell her how
much we need her right now? Oh, but it's okay for her to leave us high and dry? No, what-what what
happened to "we're a team"? This is our family. She can't just
abandon us!” – Sonja Percy


