“This is
gonna be a messy one.” – James ‘Jimmy’ Palmer
Depois de Scope, estava convicta de que o episódio seguinte
não iria trazer muitas emoções e um caso um pouco mais simples. Mas com NCIS
nunca se deve esperar algo assim. Reasonable Doubts foi um pouco previsível, tanto
que já tinha formado minha opinião acerca do assassino logo de cara, porém trouxe
certo encantamento.
Quando duas ligações para a emergência relatam a morte de
Laurence Jennings, a equipe é chamada para investigar quem está dizendo a
verdade: a esposa, Angelina Jennings, que acusava a amante, JoAnn Allman, que, por sua vez, acusava a esposa.
A única coisa que me pegou de surpresa foi o fato de
Laurence ter se matado, que foi o que não gostei. Quer dizer, além de o fato de
ele ter traído a esposa, é claro. Mas acho que todas as atitudes tomadas por
cada um dos três, desde Jennings ter ganho na loteria até sua morte, estavam
conectadas, de certa forma. Achei que o DiNozzo ia ser TeamWife, como sempre,
mas ele resolveu surpreender e ser TeamLover.
Aliás, adorei o
“tribunal” que Tony e Bishop fizeram para apresentar seus argumentos para
Gibbs. Já McGee escolhendo o meio termo foi bem... Tim. E por falar nele, que
coisa mais linda ele contando para a Bish que quer pedir a Delilah em
casamento. Achei que ela ia chorar ali mesmo. Meu baby está crescendo <3.
Outro fato que me chamou bastante a atenção foi uma maior participação de Jimmy
e Vance. Vocês não imaginam a minha felicidade a cada cena em que eles
apareciam.
Paralelo ao caso, tivemos papai DiNozzo em busca de um
projeto, já que a vida de aposentado o deixa completamente entediado. Depois de
ajudar Gibbs com algumas coisas no Chickadee, ele ajuda Susan, uma mulher que
havia parado ele e Tony, o chamando repetidas vezes de pai e pedindo para que
ele não a abandonasse. No começo até pensei que o Senior poderia ter uma filha,
afinal, ele se casou diversas vezes após a morte da mãe de Tony. Mas acredito
que ele não faria isso com ela.
Por mais que Tony não quisesse o pai investigando tudo isso,
ele acabou o ajudando, o que trouxe certa harmonia entre pai e filho, raramente
vista em episódios anteriores. A forma com que toda a situação foi lidada, como
Senior realmente se importou com a mulher e quis ajudá-la, fazendo o possível, e
um pouco mais, para que ela fosse tratada como merece, me deixou em lágrimas. A
cena em que ele fica olhando todo curioso enquanto a Abby fala sobre o que está
fazendo foi uma coisa tão fofa que não vou conseguir esquecer por um bom tempo.
Nessa altura do campeonato meu coração já está apertando. E
parece que esse sentimento só vai aumentar. Afinal, não vamos perder só um
personagem, porque, com o DiNozzo saindo, qual seria o motivo para ter papai
DiNozzo passeando pelo prédio? Eu queria que isso fosse diferente, mas, a cada
episódio que passa, sinto que o círculo de Tony vai se fechando mais e mais. E
isso me deixa desesperada. Não sei o que esperar da despedida dele, como vai
ser depois que acontecer... Nada. O sentimento de “não saber” é um dos piores
que uma pessoa pode lidar. A dúvida, o medo. E isso só vai começar, ou não, a passar depois do dia 17/05,
quando a
season finale sair. Por enquanto, vamos curtindo ao máximo nosso
Very
Special Agent.
P.S.: Quando o papai DiNozzo fingiu ser o pai de Susan,
falando todas aquelas coisas lindas para dar um conforto a ela, me lembrei do
Luka (ER) se passando por padre para dar conforto a uma paciente, o que me fez
ficar ainda mais emocionada com a cena final.
“Don't
blame yourself. It was me. I, um I was angry. My wife died. I had to raise a child by myself.
And I took it out on you. And I had no right to do that. Worse I was intolerant
of who you are. I grew up in a generation where people didn't accept everybody.
And I've come to realize that that that hurt me. I lost you my beautiful little
girl. And now you're a beautiful woman. I love you, Susan.” – Anthony DiNozzo
Sr.