“There's only three suspects, and they're locked into a
little metal tube. How hard can this be?” – Leroy Jethro Gibbs
Ao contrário do que li muitas pessoas dizendo, depois de 13
anos NCIS ainda consegue manter o ritmo. Acredito que nunca tenha visto um
episódio em que um assassinato tenha ocorrido dentro de uma câmara de
descompressão e os principais suspeitos fossem os próprios “residentes” do lugar.
O episódio 296 trouxe a morte do experiente mergulhador
Diego De La Rosa. De início, acreditava-se ser um acidente ou algum problema de
saúde. Mas nessa altura do campeonato já aprendi que acidentes são extremamente
raros em NCIS. E a situação em que o cadáver se encontrava tornava o trabalho
da Team Gibbs ainda mais difícil.
Uma das coisas mais legais desse episódio foi a “autópsia
remota” conduzida por Ducky. O bom doutor teve um trabalho imenso tentando
acalmar os três tripulantes da câmara para que eles pudessem fazer apenas o
ordinário: coleta de sangue, urina, fios de cabelo, o que havia embaixo das
unhas da vítima... É claro que todo mundo acha que pode fazer isso. Mas na hora
da prática, tudo fica mais complicado.
Logo de início pensei que De La Rosa havia sido envenenado. Tanto
que quando o McGee decide não comer nada, fiquei ainda mais suspeita. Porém
tempo depois a causa da morte foi determinada como asfixia, ou seja, homicídio, o que já não era
nenhuma surpresa. Durante o episódio foi possível ter uma certa ideia de quem
poderia ter cometido o crime, ainda mais porque durante o episódio dois dos
tripulantes conversaram pelo fone com McGee e Bishop, menos o real
culpado. Outra coisa que achei bem interessante
foi o lance da cocaína líquida no fundo do oceano. Agora como um cartel iria
fazer para buscar a droga no fundo do oceano é outra história.
Como hoje é Valentine’s Day nos EUA, NCIS não podia deixar em branco. Como sempre, McGee não tem a menor ideia do que dar de presente para Delilah. Após a incrível sugestão de Gibbs, McCherub decide optar pelo simples e romântico: um poema. Queria ter visto como foi o resultado final, mas, de acordo com DiNozzo, Edgar Allan McGee sabe ser romântico <3 (o que me lembra um sonho que tive essa semana). Abby como sempre é um amor. Desde os cartões “anônimos” até a decoração de seu laboratório, ela sabe mesmo como entrar no espírito do dia dos namorados. Achei lindo o que ela e Burt fazem no dia dos namorados e torço muito para que o relacionamento continue. E que ele apareça na série, é claro.

No grupo dos solteiros temos Gibbs, que se divertiu igual a
uma criança comendo gelatina de cereja no interrogatório (uma cena fofa, por
sinal); Tony e, pela primeira vez, Bishop. Abby tentando animar a amiga foi lindo.
Agora o que DiNozzo e Ellie fizeram um pelo outro é que mostrou o quanto a
amizade entre os dois é importante e extremamente significante. E isso acontece
fora da série também. Fico pensando: caso os dois decidam sair da série,
poderiam ainda continuar na mesma equipe? Gostaria muito de saber.
Uma coisa que me deixou um pouco preocupada foi o fato de
DiNozzo ter ficado um pouco distante. Li em algum lugar alguém dizendo que essa
data fez ele refletir sobre as escolhas que ele fez durante os 15 anos em que
trabalha junto com Gibbs. Apesar de parecer, ainda não aceitei a saída de Tony.
Mesmo tendo Gibbs como meu personagem preferido, Tony foi extremamente
importante em uma época ruim da minha vida e vai ser difícil dizer adeus. Mas,
é a vida. Como já disse em reviews anteriores: às vezes mudanças são
necessárias.
P.S.: Uma coisa que venho observando desde o primeiro
episódio da série e esqueço sempre de comentar: quando aparece alguma
localização longe de Washington, o nome do lugar aparece em letras verdes. Não
consegui não lembrar de JAG na hora <3;
P.S.2: Abby e o gás hélio foi o máximo!
“Roses are red.
They go in a bucket.
Jake is a jerk.
He can go suck it.” – Abigail Sciuto