“What about
yourself? Who’s gonna save you?” – Mike Franks
Durante esse tempo em que não pude escrever a review, fiquei
tentando juntar algumas palavras para descrever o episódio. Não consegui.
Ficava repassando cada cena, cada acontecimento na minha cabeça, mas nada. Gostei
muito do episódio, o final foi desesperador e o começo bem chamativo. Mas
alguns finais de temporada já me deixaram com mais raiva e desespero. Vou falar
disso depois.
A terceira parte do arco do grupo “The Calling” levou parte
da equipe ao Iraque para capturar o “cabeça” do grupo e para que Luke, o garoto
do qual Gibbs estava tomando conta, fosse encontrado. Porém, para que isso
ocorresse, a mãe de Dorney, Joanna Teague, se uniu à equipe, realizando o
interrogatório de Elan Ghorbani, outro garoto parte do The Calling.
Novamente, a internet tem se tornado uma ferramenta cada vez
mais perigosa. No caso desse episódio, havia uma mensagem em código Morse escondida
em uma batida de música eletrônica, além de um segredo no fim de um jogo,
descoberto devido às habilidades do Elf Lord.
O que me deixou interessada foi o final. Com Daniel falando
com DiNozzo no celular, Luke teve a oportunidade perfeita de atirar em Gibbs. E
assim o fez. Mas o que mais me chamou a atenção foi o fato de que a regra 44
estava ali e foi tão bem cumprida que resultou nesse choque. Acredito que esse
assunto de acreditar e salvar sempre mulheres e crianças primeiro vai ser mais
explorado no início da próxima temporada.
Antes de fazer um balanço geral da temporada, devo admitir
que fiquei desapontada por não ter Fornell nessa season finale. Mas Mike Franks
fez um excelente trabalho, me fazendo ficar com mais raiva ainda de ele estar
morto. É muito bom ver que ele é tipo a consciência do Gibbs, tentando trazer
ele de volta à realidade quando ele não consegue enxergar o óbvio.
Queria que fosse mostrado um pouco de como McGee estava se
sentindo em relação à Ned. Afinal, não deve ter sido fácil acompanhar o corpo
do amigo durante todo o trajeto entre Cairo e Washington, sabendo que ele
deveria estar lá com Dorney. Um dos personagens me fez chorar com suas palavras
de conforto à Oficial Teague. Achei que ia conseguir segurar as lágrimas, mas
Jimmy Palmer não deixou. E o que dizer de Abby abraçando a girafa de pelúcia
enquanto Gibbs via o vídeo do assassinato dos pais de Luke? Só amor por essa série.

Muitas mudanças ocorreram nos últimos dois anos de NCIS e
essa temporada conseguiu se firmar como uma ótima temporada. Tivemos um Gibbs
focado em pegar Sergei, Tony finalmente seguindo em frente em relação à Ziva,
McGee perdendo o pai e reafirmando seu amor por Delilah, Bishop enfrentando um
grande problema com a ajuda de seu adorable Jake, um novo namorado para Abby,
um grande susto para Vance, uma nova alegria na vida de Jimmy e de Ducky, um
Fornell devastado e duas mortes inesperadas. Alguns episódios (Check, por
exemplo) podem ser comparados com o eletrizante início da sétima temporada,
Truth or Consequences, na alta qualidade e na excelente atuação. O que ainda me deixa triste é o pouco espaço
que personagens como Abby, Ducky, Jimmy e Vance têm na série. Senti muito a
falta de um episódio centrado nos personagens. Apesar disso, posso admitir que
Jimmy vem se tornando um de meus personagens favoritos.
Acredito que a próxima temporada será a Lucky 13. E
realmente espero que mais episódios chocantes e finais de temporada
desesperadores aconteçam por muitos e muitos anos. Até a próxima temporada!
“Come on,
Gunny. Kids have been fighting wars for centuries. World wars, religious wars. We
send in the young to fix our ego-driven mistakes. People count on you. Always
have. For every one you've lost, how many have you saved?”