“Existem momentos em nossas vidas nos quais somos levados a nos perguntar, o quão longe
estamos dispostos a ir por aquilo que queremos. O quanto estamos dispostos a
aguentar, a arriscar, a sacrificar?”
Então, o episódio traz a história de duas bailarinas, uma se
aposentando, ou sendo substituída pela mais nova, já que a primeira que está
saindo, vem tendo problemas de dores por culpa de uma lesão, aparentemente, e
da competição entre as duas, pois não é legal você tá sendo substituída, e a
outra sofre preconceitos da mais velha por ter vindo de um subúrbio muito ruim
de Havana. E em paralelo, temos o Henry ainda um pouco obcecado pela arma que o
matou pela primeira vez, e o Abe a procura da mãe desaparecida anos atrás.
Nesse episódio a gente vê o quanto algumas pessoas são
capazes de tudo, de sacrificar o impossível para conseguir aquilo que mais
almeja, de ‘viver para sempre’ na memoria das pessoas como uma bailarina que
poderia ter sido a melhor, se não tivesse sido tolhida lindamente, e
supostamente pela rival. Na historia paralela do Henry, vemos em um dos seus
flashbacks uma historia parecida, e ao mesmo tempo tão diferente e triste: uma
amiga do mesmo, artista, que criava esculturas incríveis, mas que dependia da
heroína para liberar algo dentro da própria, que ela nunca tinha sentido
sóbria. O que cobrou seu sacrifício.

Saindo um pouco do caso e indo para a história adjacente: Jo
sendo meio que pressionada pelo Isaac a fazer uma viagem, pra onde ela
quisesse, e a detetive escolhe a França, e ao tentar seguir um conselho passado
pelo Henry, o que eu achei lindo ele dizer que pra fazer aquilo, teria quer ser
com a pessoa certa para a experiência ser completa. E ai temos uma Jo
percebendo que não era com o Isaac que ela queria fazer aquilo, não era a
pessoa certa. E licença pra isso: surtei, e surtei muito quando ela não foi,
voltou e foi procurar pelo Henry. Desculpem, mas eu não gostava do cara que ela
se envolveu. Gostei dela feliz, não dele, mas enfim.
E falando nisso: nunca tive tanta raiva e vontade de dar na
cara de um personagem, como tive de fazer isso com o Abe. Pra que mano? Pra que
atrapalhar os dois? Poooooxxxaaaaaa! Justo quando ia acontecer, ele vem e faz
aquilo? Não migo, parou, que foi feio demais viu. Serio mesmo, eu estava
surtada demais, quase jogando um nos braços do outros e dizer “Se beijem!” e
PAM! O Abe aparece. Mas tirando isso, sinto que irei me acabar no 21, com a
historia da Abgail, mesmo não sendo muito fã dela nesses últimos episódios.