Em "The Eternity Injection", confesso que a premissa da droga E-Zed-M me atraiu bastante. Imaginem a possibilidade de alterar a percepção temporal com apenas um remédio! Simplesmente fantástico e muito inovador. Porém, a necessidade do roteiro de criar homicídios para serem solucionados torna a trama um pouco cansativa e previsível.
Para ser sincera, nem me empolguei com o desfecho da investigação. O que me interessou mesmo foi descobrir como Sherlock iria burlar o sistema de segurança Odin. Que sempre se manifestava nos momentos mais inoportunos e foi o responsável pelas melhores expressões de impaciência de Holmes e Watson.
Já em "Seed Money", eu senti uma melhora na proposta apresentada. Não só porque tínhamos muitas possibilidades a serem exploradas, desde à plantação de maconha, às flores clonadas e os carteis envolvidos, o que proporcionava várias reviravoltas e boas surpresas.
O problema, mais uma vez, foi a investigação do homicídio e o motivo pelo qual ele ocorreu. O que ofuscou um pouco toda a conspiração por trás das ações de Clay, se ele era realmente um plantador de maconha ou apenas um geneticista.
Mas os minutos finais criaram expectativas. Já que aparentemente o homem que atacou Kitty está em Nova York fazendo novas vítimas. Esta informação responde algumas de minhas perguntas, mas não todas. Já é possível deduzir que ele nunca foi pego e que ele tem um jeito peculiar de torturar suas vítimas. Mas a Kitty sabe sua real identidade? Como ela conseguiu sair viva, se pelo visto ele é um assassino?
Espero que o próximo episódio responda satisfatoriamente estas perguntas, entregando um roteiro mais sólido do que ultimamente. Vocês não fazem ideia do quanto quero elogiar Elementary ultimamente!
Obs: Também senti falta do Sherlock acordando a Watson.