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Unknown Unknown Author
Title: [REVIEW] MIND GAMES - S01E03: PET ROCK
Author: Unknown
Rating 5 of 5 Des:
“Hipnotismo sem o terno... Ciência.” Adoro o fato da série não ficar enrolando, ficar dando voltas sem sentindo. Pensei até que apó...

“Hipnotismo sem o terno... Ciência.”

Adoro o fato da série não ficar enrolando, ficar dando voltas sem sentindo. Pensei até que após o piloto isso ia mudar, mas, felizmente, a série não me desapontou nem um pouco até aqui. A forma como tudo é visto como um jogo, com personagens apostando na sorte e em suas habilidades o tempo todo, deixa tudo muito dinâmico, pois eles levam isso também para as suas vidas pessoais sem perder o foco nos casos.

Ross conseguiu se tornar o meu personagem favorito da série. Como ele cresceu desde as primeiras cenas do piloto! Do meu ponto de vista, ele já consegue chamar muito mais atenção do que Clark, ganhando destaque ao demonstrar falhas, tentativas de rendição e alguns acertos. A sinceridade dele me surpreendeu. Ele sabe enganar muito bem, mas quando se dispõe a ser sincero fala realmente com emoção. As conversas dele com a Claire deixam os dois mais expostos, isso é bom para conhecer melhor a motivação de cada um.


No começo gostei de ver Claire engolindo o orgulho e se mostrando altruísta ao manter pra si algo que de certa maneira faria mal a Clark. Mas ser sincera não é uma opção para essa personagem, ela é honesta por completo. Nesse embalo fui tomada pela emoção no diálogo dela com Clark. Claire se mostrou forte até certo ponto, mas de qualquer forma isso ia contra o que ela estava desejando, que Clark não saísse machucado. Tentou até fazê-lo entender que seria o melhor pra ela, mas a emoção falou mais forte. Só após tomar como exemplo o caso que estavam trabalhando é que ela conseguiu entender que ambos iam conseguir passar por isso.

Dessa vez o caso tinha do outro lado um inimigo, por sinal com um poder de persuasão tão forte quanto ao da Edwards & Associates. O grande conflito foi resgatar a garota de uma seita, sem fazer com que essa fosse apenas um objeto movido de um lado para o outro. Como dessa vez fazer tudo sem a pessoa se dar conta não funcionou, o jeito foi fazer exatamente o oposto, abrir a mente da garota para tudo o que estava acontecendo.


Mentes sugestionáveis tendem a ceder facilmente a pessoas manipuladoras. É como uma pessoa cega que estende a mão a todos, o erro não está em confiar, porém, infelizmente, há pessoas que te puxam para o lado errado. Cabe à pessoa então encontrar forças para decidir por si mesma aceitar ou não esse caminho. O problema é esse, elas não encontram a si próprias tão facilmente, e acabam pensando que a ideia do outro é também a sua. Ter alguém ao seu lado para ajuda-la a confiar em si mesma antes de qualquer coisa, sem interferir na escolha, é a solução mais justa.  Simbolicamente, um talismã é a melhor forma de lembra-la disso.

“Não somos mestres de marionete...não somos Deus.”

PS.: Gostei que Sam permaneceu na empresa. Como disse na review anterior, ter ela ali equilibra os males do Ross e o faz parecer menos nocivo. Quanto a Claire, agora que comecei a gostar da personagem, fico no aguardo da sua volta.

24 Mar 2014

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