Vou começar essa review confessando para vocês que eu não
estava com um pingo de empolgação para escrevê-la. Não porque eu estava com
preguiça ou algo assim, mas sim porque apesar de o episódio dessa semana não
ter sido todo ruim, me entristece dizer que, para mim, ele só valeu pelos
últimos 5 minutos. Por isso, talvez, dessa vez eu seja mais crítica aqui.
Eu estou amando essa 9ª
temporada, principalmente olhando sob a perspectiva do ship. O que dizer?! Booth
e Brennan se casaram! Eu não poderia estar mais feliz! Porém não posso ser
hipócrita e dizer que ela não está tendo defeitos. E um desses defeitos que eu
poderia citar agora se chama assassinatos.
Por mais que eu ache louvável
que em 9 anos Bones consegue bolar um jeito totalmente inusitado de “matar”
alguém, que a cada semana tem um corpo decomposto de uma forma distinta da
outra, me desanima ver que apesar de tudo isso, os casos sempre caem na
mesmice. Essa semana não foi diferente.
Antes de entrar no assunto do
episódio vou começar falando de outra série chamada House. Para quem nunca viu
ou ouviu falar (acho difícil) ela é uma série médica. O que acontece nela é o
seguinte: você sabe que em um episódio alguém vai chegar super doente. O Dr.
House – um médico rabugento, viciado em Vicondin e bad ass – provavelmente vai dar um palpite sobre o que a pessoa
tem, e este vai estar errado. Nisso a equipe de médicos que trabalham com ele
vão sugerir outra doença, também errada. E aí algo ruim vai acontecer (o
paciente quase morre, ou precisa de uma cirurgia de emergência, algo assim) e
todo o prognóstico que se imaginava que a pessoa tinha estava o que?! YES! Errado. Por fim, quase no final do
episódio House tem um super insight e
dá a solução imediata para a cura do paciente.
“Mas por que você está citando uma série médica nada a ver com Bones?”
para justamente ilustrar que assim como eu consigo narrar o que vai se
desenrolar em praticamente todos os episódios de House, eu posso narrar tranquilamente
um caso de Bones sem ter visto.
Não sabemos como a vítima dessa
semana – Joe Starkell famoso por interpretar uma cenoura em um programa
infantil de sucesso – foi encontrado, só sabemos que ele está no Lab “enrolado”,
ou no meio, de uma planta chamada Kudzu. Eu lembro que quando eu vi a promo
para esse episódio mostrou a cena na qual planta “mexia” (estava crescendo) e
eu pensei: “vai ser interessante”. E
esse caso poderia ser desenvolvido de várias maneiras, mas assim que eles levaram
a primeira pessoa para a sala de interrogação – Deborah Ann - eu sabia que ela
seria a assassina. E para mim essa é a mesmice que eu citei acima. Quase todos
casos estão totalmente previsíveis, e isso acaba tirando – pelo menos o meu –
interesse sobre o episódio.
E ai o que sobra?! Os plots dos
squints ou de Angela e Hodgins, as cenas finais, ou aquelas no meio que são
fofas. E não estou dizendo que não gosto, muito pelo contrário. Porém é
“triste” pensar que existiu episódios que eu perdia o fôlego, que eu ficava
começo ao fim sem piscar, e hoje estar assim.
Voltando para o atual, paralelo
ao caso temos Clark que resolveu escrever um livro que por sinal é bem ruim.
Foi até interessante, fique com dó da Angela, da Cam e do Hodgins sendo
“torturados” lendo (na real fingindo ler) o primeiro capítulo. Eu gostei do
desfecho, não imaginaria que ele seria realmente publicado. E eu levantei as
mãos pro céu e agradeci por essa história não ter se tornado uma competição
entre ele e Brennan.
Mas como nem tudo é crítica eu
tenho que falar dela, sim aquela que estava no mundo dos esquecidos: Christine.
B&B estão planejando o aniversário (passou rápido) dessa fofa. Achei muito
bonitinho ver eles empenhados por dar uma boa festa para ela, já que nenhum dos
dois tiveram uma festa digna quando crianças.
Adorei Booth vestido de ‘One Man Band’ (homem orquestra?!
Desculpa não sei traduzir isso, mas obviamente vocês sabem o que eu estou
dizendo), ele estava engraçado com todos aqueles instrumentos, e, como
musicista, me doeu um pouco os ouvidos aqueles barulhos aleatórios e
desafinados. Mas mostrou mais uma vez o quanto que Booth é um pai amoroso.
Outro ponto que eu amei (e que
vocês vão concordar comigo tenho certeza) foi Christine acatando a ideia de
Brennan de brincar de pega-pega. Gente sério, como eu amei essa atriz nova que
eles colocaram. Por favor, mais Christine, mais dessa menina falante! Quero
escutar mais vezes ‘mommy’ e ‘daddy’. Como citei no começo esses
minutinhos foram o ponto alto desse episódio.
PS: Quanto ao Max, não achei que sua participação fez uma diferença enorme, mas fiquei curiosa a respeito dos
segredos do passado dele. Espero que isso seja explorado nos próximos
episódios...
PS2: É normal chorar com isso mesmo tendo aparecido por 1 segundo não é?!
Por fim deem uma olhada na promo da próxima semana, eu estou ansiosa com o proximo epi!