Precisarei tomar fôlego extra e tomar cuidado para não me empolgar
demais, o que será impossível. A terceira temporada é minha favorita,
então falar sobre ela será um prazer.
Fringe é mestra em criar
ramificações em sua história principal e, ainda assim, não se perder e
dar um encaixe perfeito para a trama. Nesta temporada vemos alguns arcos
principais de história e eles são completamente diferentes de tudo que
já tínhamos visto até então na série. Nesta temporada vemos a aparição
de uma máquina capaz de destruir mundos, o colapso de nosso universo
devido ao enfraquecimento da barreira entre os dois universos, vemos
AltLivia passando um tempinho porque aqui, vemos AltLivia indo para
casa, vemos Olivia voltando e vendo todas as consequências que o furação
Bolivia deixou em sua vida ao passar por ela. E isso eu digo
principalmente em relação ao Peter. Ah, por acaso mencionei os casos
isolados que voltam ao tema da Fringe Science? Não, pois é teve também!
Fácil entender porque ela é minha favorita, certo?! Todos os arcos foram
explorados com excelência e nada passou em branco. Foi uma temporada
perfeita.

Dois universos divididos pelo ódio que foi deixado pelo rastro da
existência de um único Peter. Esse é o enredo básico da temporada, que
conta com Duas Olivias interpretadas de forma espetacular por Anna Torv,
se firmando como grande atriz, e dois Walters. Não falarei de John
Noble, o nome já diz tudo. Essa temporada oficializa que a série iria
investir forte no arco central: O universo alternativo. Ela se afasta,
mas não abandona os casos semanais bizarros, mas a série não larga a
bizarrice, por assim dizer.
A troca das duas Olivias na finale as tempoarada passada já era uma promessa do que essa temporada viria a ser. Ver a dinâmica da AltLivia do lado de cá foi maravilhosa. Preciso confessar que embora meu coração shipper odiasse que todos os momentos fofos que eu vi no começo da terceira temporada foram com a Olivia errada, eu não conseguia odiar 100% por um motivo simples: Eu me apeguei a AltLivia. Sim, posso dizer que eu passei a gostar muito dela e não conseguia sentir o ódio que eu deveria. Tudo bem, eu sei que ser amável estava incluso no pacote de quem precisa ganhar a confiança do lado de cá. Mas a relação dela com Walter era uma delicia de ver, além disso, ver uma Olivia sorridente ao lado de Peter, recebendo café na cama e tudo mais, foi mágico. Acho que ela se adaptou bem ao lado de cá, bem até demais. Tão bem que acabou por se encantar definitivamente por Peter, e quem pode julgá-la?
A troca das duas Olivias na finale as tempoarada passada já era uma promessa do que essa temporada viria a ser. Ver a dinâmica da AltLivia do lado de cá foi maravilhosa. Preciso confessar que embora meu coração shipper odiasse que todos os momentos fofos que eu vi no começo da terceira temporada foram com a Olivia errada, eu não conseguia odiar 100% por um motivo simples: Eu me apeguei a AltLivia. Sim, posso dizer que eu passei a gostar muito dela e não conseguia sentir o ódio que eu deveria. Tudo bem, eu sei que ser amável estava incluso no pacote de quem precisa ganhar a confiança do lado de cá. Mas a relação dela com Walter era uma delicia de ver, além disso, ver uma Olivia sorridente ao lado de Peter, recebendo café na cama e tudo mais, foi mágico. Acho que ela se adaptou bem ao lado de cá, bem até demais. Tão bem que acabou por se encantar definitivamente por Peter, e quem pode julgá-la?

Já para Olivia, as coisas não estavam tão boas assim no Lado B. Presa, sendo objeto de estudo por um Walternativo que queria descobrir como ela cruzava os universos, fugas e amizade com taxistas [mesmo que pagando de louca]. Mas o que me impressionou mesmo foi ver a complexidade do plano do Walternativo. Implantar memórias falsas em nossa Olivia, para que ela acreditasse ser a Olivia do Lado B, foi fantástico.
Ver a confusão mental de uma Olivia que sabia que não estava em casa, mas sabia que havia ajudado a pintar a mesma. Falar do sucesso da terceira temporada sem mencionar o trabalho fantástico de Anna Torv é até injusto. As duas personagens são completamente diferentes de personalidade, formas de pensar, agir e se relacionar. Mas ela interpretou as duas de maneira tão firme que até pareceu fácil. Além disso ela também fez com qualidade altíssima os trejeitos e a voz de Leonard Nimoy, Willian Bell, no episódio S03E19. Num dos episódios mais interessantes da série no sentido produção. Como ele passa quase todo dentro da mente da Olivia na forma de desenhos, foi algo muito diferente de se ver. E eu gostei do que vi. Mas sabe o que eu mais gostei? Broyles chapado. Aquilo, meus amigos, me valeu a temporada toda!

A volta de Olivia para cá foi um dos momentos mais delicados da série. Ela tenta levar tudo numa boa, ela tenta não se deixar afetar. Mas ela não consegue. Como Peter pode não perceber as diferenças?! Mas e quem teria parado para pensar “Nossa, a Olivia está diferente. Acho que as Olivias trocaram de lugar e minha Liv ficou presa no Lado B”. Não, não podemos culpar Peter, porém, o desabafo de Olivia, dizendo como ela se sentia depois de tudo que havia acontecido..me desestruturou. Vale lembrar que ela estava no outro universo, com memória implantadas em sua cabeça e, ainda assim, ela lembra do Peter. E é por ele que ela volta, mas já que a fala dela em Marionette foi épica, vale ressaltar:
“But when I was over there, I thought about you, and you were just a figment of my imagination, but I held on to you, and it wasn't reasonable, and it wasn't logical, but I did it, so, why didn't you? She wasn't me. How could you not see that? Now, she's everywhere; she's in my house, my job, my bed, and I don't wanna wear my clothes anymore and I don't wanna live in my apartment, and I don't wanna be with you. She's taken everything.”
Foi um ano de crescimento de relações entre os personagens. Ver um Walter tentando fazer de tudo para que Peter não usasse a máquina que precisa dele com uma espécie de “gatilho-humano” e que poderia destruir um dos universos. Um crescimento da relação de Polivia, que foi bem complexa nesta temporada. Um crescimento na nossa relação com Lado B, afinal, deixamos de vê-los como vilões da história e passamos a enxergar a beleza que existia naquele lado também. Outra coisa que pudemos observar bem no Lado B é o que o resultado causado pelos vórtices, clima mudou, tudo mudou. Mas eu gostei muito do universo alternativo. Ah, Charlie...tão bom te rever, sim, mesmo com inse....digo...aracnídeos.

Peter ganhou destaque nesta temporada, afinal, ele estava no centro de
tudo. E isso foi bom, pois assim ele se desprende de ser um colaborador
do Walter e suas teorias no laboratório e passa ser o principal
componente na história. E essa trama foi muito bem feita. Uma coisa que
se une a este fato é que, nesta temporada, as habilidades de Olivia não
foram tão presentes como nas anteriores, exceto em seu final onde ela
precisou delas para ajudar a ligar a máquina para que Peter pudesse se
aproximar e se conectar a mesma.
A gravidez que Bolivia foi algo que me assustou a principio, não sabia como eles iriam lidar com as coisas, mas já que a série estava em seu melhor momento eu preferi confiar nos roteiristas de que iria dar tudo certo. E deu. O momento entre Bolivia e Lee foi tocante e muito bem feito, embora..inusitado?!
A proximidade da season finale nos trouxe uma sequencia fantástica de episódios, onde somos convidados a brincar com a relatividade do tempo, temos uma breve noção de como seria o futuro, ficamos sabendo quem são as Primeiras Pessoas e vemos os dois universos de unindo de forma inesperada e com consequências inimagináveis. Peter uniu os dois universos e com isso cumpriu seu papel e foi apagado da linha do tempo. Como se ele jamais tivesse existido.
A gravidez que Bolivia foi algo que me assustou a principio, não sabia como eles iriam lidar com as coisas, mas já que a série estava em seu melhor momento eu preferi confiar nos roteiristas de que iria dar tudo certo. E deu. O momento entre Bolivia e Lee foi tocante e muito bem feito, embora..inusitado?!
A proximidade da season finale nos trouxe uma sequencia fantástica de episódios, onde somos convidados a brincar com a relatividade do tempo, temos uma breve noção de como seria o futuro, ficamos sabendo quem são as Primeiras Pessoas e vemos os dois universos de unindo de forma inesperada e com consequências inimagináveis. Peter uniu os dois universos e com isso cumpriu seu papel e foi apagado da linha do tempo. Como se ele jamais tivesse existido.
Nessa explosão mental e confusão interna a minha temporada favorita disse seu até logo, mostrou que não era sucessora de Arquivo X e passou a ser nome próprio com história própria. E os roteiristas mais uma vez deram show ao expor tantos lados científicos e novas teorias sem perder o caráter humano que marca a série. Foi uma temporada perfeita.
