E o mais incrível, a maioria das músicas é instrumental. Dando o clima dramático que a cena pede, ou o clima de amor que a cena pede. De qualquer forma, as músicas mexem com você e suas emoções. Seria impossível colocar para vocês todas as músicas da série em um único post. Por esse motivo, escolherei algumas faixas específicas para colocar os vídeos e focarei em algumas curiosidades sobre alguns detalhes bem bacana dessa série que nunca cansa de te surpreender.
1. Abertura
Sim, tudo começa aqui. A brilhante abertura composta pelo próprio J.J Abrams. Segundo o próprio Abrams a ideia para a aclamada música de abertura surgiu durante a noite e, para que não se esquecesse, ele gravou os sons que havia imaginado em um gravador. Podemos dizer que deu mais do certo. Optarei por colocar a versão estendida, que é linda demais.
Eu sempre afirmei que Olivia era uma personagem forte. Na série isso também é afirmado o tempo todo. A música condiz com a personagem. Algo forte, que te deixa com sentimentos estranhos... bagunçados, talvez? Acho bem possível. Não sei explicar, mas eu absolutamente amo esta música. Tenho ela no celular sem medo, e para fonte de inspiração para meus momentos de escrita, inclusive!
O tema de Peter é mais leve de se ouvir quando comparado ao de Olivia. Ele é tocado de forma mais suave, mas ainda carreta certo sentimentalismo inato na trilha sonora de Fringe.
Forte. Intenso. Carregado. Impregnante. Este é o tema de Bolivia. Ele te contagia e isso combina com a personagem. Há aqueles que criticam, mas eu amo de paixão a AltLivia. Ela é mais leve, e como diria o Peter, de riso mais fácil. E o tema dela é uma delicia de ouvir, ele te contagia com a pegada mais pesada no início e mais leve depois. E ela também não foi assim?! A conhecemos de uma forma e depois ela vai se revelando ser outra pessoa. Uma pessoa simples, encantada por arco – Iris. Não, Olivia. Não pare de procurar. Para constar, é uma das músicas que mais ouço no celular em momentos reflexivos.
Já repararam que o tema Polivia serve para um tipo de emoção ambígua? Ele não é feliz, mas também não é triste. Ele se ajusta ao momento. Talvez simplesmente seja tão contagiante que a cena fica contagiada por ele. Mas é o tipo de música que fica marcada, e não digo na cabeça, digo no coração mesmo. Eu sou apaixonada por essa música, e ela me deixa estranha. Nunca sei o que sentir quando a ouço. Só sei que me lembro do quanto eu amei e ainda amo esses dois. Do quanto meu coração sente falta. De tudo.
Essa música toca no episódio S03E09 “Marionette”, Lembra dele? Ah, sim. Com lágrimas nos olhos? Claro que sim. Esta música é basicamente o tema de Bolivia tocado de forma mais leve e sentimental, como o momento pedia. Ver a Olivia, chorando no chão do banheiro, agachada e sozinha não foi fácil. Eu não consigo assistir essa cena duas vezes. Eu não tenho emocional para ver Anna Torv chorando.
Sim, essa música. Ela coloca lágrimas nos olhos até dos observadores. Ela é tocada pelo pequeno Michael, quando....Donald (eu sendo legal e tentando não dar spoiler), leva o fatídico tiro. Ah, o que eu chorei. Choro de lembrar as consequências que isso teve, choro de lembrar do que culminou isso. Choro de lembrar da cena.
Pegou o lenço? Hora de chorar. Chorar muito, demais, exageradamente. Essa música me deixa com lágrimas nos olhos apenas ao ler o nome. Ela marca o fim da série. Daquela amada série. Aquela Series Finale épica. Ela marca o final feliz, que ainda falta um elemento. O fim que eu não supero e eu sei que você também não. Por favor, não me deixem chorar sozinha.
We never lost control (Nós nunca perdemos o controle)
You’re face to face (Você está face a face)
With the man who sold the world (Com o homem que vendeu o mundo)
Ao cruzar entre os universos Walter, ignorando todas as concepções científicas de como isso seria errado, vendeu o destino do mundo. Por causa de um amor incondicional pelo filho, trocou milhares por um. Por amor, é fato. E chegamos em um ponto que não sabemos mais quem julgar. Afinal, o que você teria feito? Jamais esquecerei a feição de dor e medo que Walter apresentou neste episódio (S05E07 - Five - Twenty-Ten) ao pensar em perder o filho. A expressão do Peter numa atuação brilhante de Joshua Jackson, também merece destaque. Foi uma música forte para encerrar o episódio. Foi brilhante.
A banda foi mencionada pela primeira vez no episódio S02E10 (Grey Matters), quando Walter pede que Astrid vá ao seu laboratório e pegue um álbum da banda Violet Sedan Chair que ele alega ajudar na sua recuperação quando exagera no Valium, quando ele se recusa a ir ao hospital. E a banda volta ser mencionada em S02E21 e S03E10. Broyles em S03E10 não conhecia a banda, assim como muita gente. E por um bom motivo: a banda é fictícia.
Mas os americanos tiveram a sorte de poder comprar o álbum que contava com 10 músicas da banda favorita do Walter. Quando ela foi mencionada realmente por JJ Abrams pela primeira vez, ele afirmou que havia uma música faltando, ou seja, seriam 11 faixas. Antes do episódio The Firefly (S03E10), algumas lojas selecionadas nos EUA receberam o disco real da banda, o álbum “Seven Suns” mencionado na série. Você pode fazer o download do álbum no Portal Fringe Brasil. E posso dizer? A banda é incrível!