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Unknown Unknown Author
Title: [C. Nerd] - Review: Batman: Arkham Origins
Author: Unknown
Rating 5 of 5 Des:
Após o sucesso e aprovação que Batman teve nos videogames, com os títulos que para muitos são um dos melhores da geração ( Arkham Asylum e ...
Após o sucesso e aprovação que Batman teve nos videogames, com os títulos que para muitos são um dos melhores da geração (Arkham Asylum e City), a Warner Bros Montreal tentou trazer aos jogadores uma nova experiência com o herói, agora mostrando seu inicio de carreira.


Primeiramente fiquei com receio ao jogar o título. Como sabem, 2013 não foi um bom ano para os games que tentam mostrar o antes de tudo. Gears of War Judgment e God of War Ascension tinham essa promessa e certa pressão por parte dos fãs. Diferente da expectativa criada, o produto final foi uma decepção total e um desagrado para maioria. Arkham Origins surpreendentemente não é um tiro a cegas e consegue ser satisfatório.

Este que nos mostra como a vida de um herói pode ser tão difícil quando pensávamos. Véspera de natal e o vilão Máscara Negra contrata oito vilões para assassinar Batman por 50 milhões de dólares, dentre eles Deathstroke, Bane, Pistoleiro, etc. Pode se pensar que ao por tantos vilões reunidos, alguns ficariam com a história rasa e não mostrando ao jogador quem ele realmente é. Felizmente, temos aqui uma das melhores historias da trilogia Arkham. Várias reviravoltas e momentos únicos acontecem ao decorrer da jogatina fazendo a história ser um dos grandes chamativos.


A WB definitivamente não quis arriscar a trilogia já consagrada e decidiu usar vários dos elementos dos outros games, como o combate e a cidade de Gotham ampliada. Logo de cara já começamos com todos seus equipamentos, mas contamos com uma mecânica nova: O Batwing. Ele servirá como o fast-travel, viagem rápida entre pontos no mapa, mas para fazer isso funcionar é necessário destruir algumas torres de interferência (lembrando bastante Assassin’s Creed e Far Cry da Ubisoft).

A gameplay, por se basear nos outros títulos continua fluida e viciante, agora com batalhas contra chefes mais elaboradas e intuitivas, algumas em especial podem se tornar enjoativas pela obrigação de executar movimentos repetidos várias vezes.

Gotham está maior e mais vazia. Ao explorarmos a cidade podemos notar que não existem tantos cidadãos nas ruas, mas é explicado pelas frases que escutamos nos megafones. Ao contrário dos outros games, o tamanho dela aumentou e com isso os bugs vieram, em grande parte problemas de colisão. Perda de quadros por segundo ou talvez o chão te afundasse e o fazia ressurgir na beirada a cima, é muito estranho e poderá comprometer sua missão atual.

Alguns modelos de personagem podem não ter sidos trabalhados o suficiente e o deixou com uma aparência estranha, assim como os gráficos em determinados locais que não são bem carregados. O mesmo vale para os equipamentos e detalhes das roupas de Batman, se olharmos com atenção logo percebemos que não é bem polida e que alguns detalhes, que tinham nos outros títulos, acabaram sumindo.


Além de encontrarmos alguns vilões na história principal nós podemos achar alguns em missões secundarias, isso com certeza aumentará a vida útil do jogo e deixará o jogador ansioso para o próximo encontro.

A trilha sonora tem o mesmo estilo que as dos outros títulos, se encaixa bem quando é preciso e a dublagem é bem feita. Arkham Origins vem com legenda e áudio em português-brasileiro, é um grande passo da desenvolvedora, mas a voz do Batman em especial poderia ter sido um pouco mais amedrontadora, em algumas situações quando o personagem precisa interrogar algum inimigo a voz de bonzinho não chega a passar a verdadeira sensação do momento, diferente da atmosfera obscura que às vezes lembra os filmes do Christopher Nolan.

Pela primeira vez na série, Origins apresenta o modo multiplayer onde podemos jogar como Batman ou Robin contra os capangas do Bane e do Coringa. De início podemos pensar que é uma grande revolução, mas não crie expectativas. Os poucos mapas disponíveis e a jogabilidade problemática quando o vilão acaba o deixando completamente vazio, em todos os aspectos, e por muitos poderá ser ignorado. A ideia foi boa e um tanto quanto inovadora, mas a execução deixa a desejar.



Nota: 8/10

Da desenvolvedora iniciante, Warner Bros Montreal, Batman Arkham: Origins mostra que consegue ser tão bom quanto os outros títulos. Uma das melhores histórias do herói, uma gameplay que já se tornou ícone para jogos de ação agora com elementos novos, Gotham maior e totalmente aberta para exploração, mas com alguns bugs presentes e uma dublagem excelente faz com que o resultado final supere suas expectativas, mesmo que você não possuía nenhuma. 

E aqui dedico meus parabéns para o dublador Troy Baker, responsável pela voz do Coringa. Ele conseguiu fazer um trabalho tão bom quanto Mark Hamill de Arkham City.


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20 Jan 2014

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