Mais um Natal e, com ele, mais lágrimas from Moffat to whovians!
Além de ser um especial muito aguardado, era também muito temido, afinal tinhamos que respirar fundo e dizer 'adeus' à Matt Smith. Complicado. (Lê-se: já comecei o episódio chorando!)
Como prometido, Moffat levou como plot todas as pontas ressaltadas desde a 5ª temporada 'mindblowing' e assim se fez um episódio emocionalmente concreto para o fim da 'Era Smith'.
Tudo começou com aquele clima natalino com Clara ~tentando~ assar um Peru (parece eu na cozinha!) e ligando desesperadamente pro Doctor, que nesse meio tempo estava tentando decifrar uma mensagem perdida no universo, pedindo que ele se passe por seu namorado diante sua família já que (quem nunca!) ela mentiu dizendo que ele existe em algum lugar no mundo e ela não é largada pras traças! Tudo teria sido lindo se não fosse por uma 'falta de hologramas'.. mas isso não vem ao caso! (Uhhh!)
Com a premissa de 'terminar de assar o Peru' usando um vórtex temporal, Clara segue com o Doctor num passeio até a Papal Mainframe, uma espécie de igreja do espaço, dirigida pela Madre Superiora Tasha Lem. "Teoricamente pelados", os dois entram na Igreja e se juntam para tentar, finalmente, decifrar essa bendita mensagem, que alguns minutos antes, uma cabeça de cyberman decifrou que estava vindo de Gallifrey, o que seria impossível! (Será?!)
Com isso, Clara e Doctor são teletransportados até uma cidadezinha chamada 'Christmas' (Natal-RN rs) onde mentir é impossível (danou-se!). E em que planeta fica essa cidadezinha? TRENZALORE. Ok, bacana, legal hein?!
Seguem um sinal até a torre central da cidade e nela encontram aquela rachadura na parede, SIM, aquela que estava na casa de Amy Pond no primeiro episódio da 5ª temporada e de onde desencadeou aquele monte de mortes do Rory (que dó!) e culminou no reboot do universo explodindo, não só a TARDIS, como todas as nossas mentes! E é através desta rachadura que se encontra Gallifrey. Olha só como nada é impossível em Doctor Who, a mensagem realmente era de Gallifrey tentando chamar a atenção do Doctor até que ele chegue àquela cidadezinha-que-não-se-mente-nunca e diga seu nome verdadeiro, libertando enfim, Gallifrey e todos os timelords daquele universo paralelo.
Seria lindo se não fosse trágico!
Doctor não pode libertar Gallifrey senão a Guerra do Tempo irá recomeçar, afinal, todos os inimigos dos Timelords estão de olho e de prontidão até que isso aconteça. Inadmissível. O que o Doctor faz então diante desse fato?! Engana Clara (jura?!) e manda ela de volta à Terra deixando-o preso em Trenzalore, com sua última vida (like Mario tentando salvar a Princesa Peach sem cogumelos a mais!) assim como ele ACHAVA que devia ser!
300 anos se passam e Doctor está envelhecido, salvando a população dos seus inimigos que não deixaram de espreitar em nenhum momento (e quando eu digo 'INIMIGOS' não estou falando dos SILENCES, afinal eles se mostraram 'do bem' e criados justamente para ajudar o Doctor até este momento chegar.. BOOM na face!), nisso a TARDIS reaparece levando Clara presa em sua porta. ~O diálogo de amor e ódio nesta cena foi uma coisa bacana de se ver~. Entre grandes diálogos e uma despedida à lá Wilson e O Náufrago, percebemos o quanto Doctor se sentiu sozinho todos esses anos, se apegando profundamente àquela cabeça de Cyberman (que comentei mais pra cima), que se encontra velha, está 'deslgando' e tem nome "Handles", foi triste. Com isso, Clara tenta convencê-lo de lutar contra a morte iminente e ele explica que não existe solução à não ser morrer naquela Trenzalore que eles visitaram tantos anos no futuro no último episódio da 7ª temporada! (Tudo culpa do Tennant que regenerou 2 vezes por questões de vaidade haha)
A partir daí todas as lágrimas que estavam sendo formadas pelo seu organismo justamente para começarem a jorrar começam a dar o ar da graça! Doctor, bem mais velho (e mesmo assim, eu pegaria hahaha), decide se entregar à uma cidade completamente tomada pelos Daleks e morrer pelas mãos dos mesmos, terminando assim sua longa jornada de vida. Mas Clara, a nossa garota impossível, faz jus ao apelido e consegue, com uma boa lábia, transformar o 'impossível' em 'possível' e consegue mais uma regeneração para nosso querido (agora se é só uma ou uma rodada, nada sabemos ainda!) e, no primeiro ataque, o doctor começa seu monólogo diante ao perigo deliciosamente junto com o início de sua regeneração.
Lembram que eu falei das lágrimas?! Então..
Clara encontra o Doctor mais novo, assim como todos conhecemos, dentro da TARDIS e ele explica que é só o processo de regeneração fazendo efeito até que tudo esteja completo e, nesse meio tempinho, Matt Smith nos derruba lindamente com sua despedida e uma homenagem à toda sua trajetória Doctoriana é passada diante de nossos olhos, com direito até Amy Pond se despedindo 'pessoalmente' do nosso eterno 'Raggedy Man' (me arrepiei, ok)
Gravata borboleta no chão (senhor, forças!) e trilha sonora de "Rings of Akhaten" (pra terminar de regaçar a situação das lágrimas) damos 'HELLO' à nova face do Doctor, que com uma frase, já nos deixa de cabelos em pé para conhecer toda sua nova trajetória! (Expectativas a milhão!)
E foi assim que Matt Smith nos disse "Adeus", foi assim que vivenciamos mais uma regeneração e, como todas as outras, bem dolorida e, claro, bem gratificante, como todas as emoções que só Doctor Who tem o prazer de nos proporcionar! Obrigada por esse presentão de Natal, Moffat. E obrigada Matt Smith, por todas as emoções nos dada nesses 3 inesquecíveis anos de Doctor. Obrigada vida por ter me tornado Whovian e obrigada a todos os envolvidos nessa obra de arte que me trás prazeres a cada dia!
Até a 8ª temporada!
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