Com menos de 4 minutos de episódio eu já me encontrava xingando o Dr. Masters, pra quê agir como um idiota no que se refere ao estudo? Já não bastava ser daquela forma com todos na sua vida pessoal e no ambiente profissional? Isso serviu para demostrar como se deve ter cuidado com os limites dentro do ambiente de trabalho. Essa forma rude e egoísta que Bill encontrou para manter distância de Virginia, fez com que essa se aproximasse mais de Ethan.
Sempre fui fã de episódios especiais sobre “quarentena”, então a simulação sobre um ataque aéreo, feita pela defesa civil, veio a calhar muito bem. Um pouco de aproximação forçosa acaba sempre rendendo bons diálogos, como o que ocorreu entre a Dra. DePaul e Gini. Até estou começando a gostar de Lillian, ainda mais agora que ela está mais maleável. Mas espero que essa nova parceria formada não dure muito tempo, apenas o necessário para bons resultados. Pois apesar de ter gostada da química entre elas e de todo o ocorrido entre Gini e Bill, ainda não consigo mais imaginar um sem o outro.
Tivemos o plot dos patriarcas da família Scully de volta. Ainda bem, pois Margaret já se tornou uma das minhas personagens favoritas dentro da série. A decisão dela, de procurar uma garota de programa para tentar salvar o seu casamento quando percebeu que não podia perdê-lo, foi a de uma mulher muito forte. Mas os diretores fazem dela uma personagem muito equilibrada, e a parte ingênua se mostrou logo a seguir. Até imaginei que ela estava em negação, mas podia jurar que lá no fundo ela tinha consciência de que o marido era homossexual. No fim, com a cena da piscina, ficou ainda mais fácil entender a ligação dela com o Dr. Langham.
Certo, fui ainda mais lerda que o Dr. Haas para entender o real motivo da má avaliação que este havia recebido. Talvez a forma como William acabe sempre levando tudo para o lado pessoal tenha me confundido um pouco, mas nesse caso ele tinha razão. Apesar do discurso de Ethan fazer sentido e ter alguns pontos bem fortes, nada justifica o abuso. E após o 2º alarme o clima acabou ficando mais tenso, a começar pela cena onde as luzes se apagaram bem no momento em que Gini e Bill discutiam, só deixando em destaque a sala onde os dois participam ativamente do estudo.
A gravidez da voluntária foi um big slap, nem tinha pensado nessa situação. Mas não sei qual atitude foi pior, a falta de sensibilidade com a situação que William demonstrou ou todas as regras que Gini burlou por achar que era o certo a se fazer. De tudo o que aconteceu com certeza a parte mais sensata foi a de entregar aquele dinheiro. Não foi um bom dia para ninguém. Todos tiveram que lidar com as consequências de seus atos, e vamos dizer que a grande maioria não vinha se comportando muito bem. Tive que rir com o Bill “Deus, não tem nenhuma bomba!”, ainda mais porque não era o que estava parecendo.
O problema é que nas situações aonde as verdades vem à tona, o Dr. Masters sempre me faz reconsiderar o que penso sobre ele. A atuação do Michael Sheen sempre me deixa maravilhada nos momentos em que ele tenta disfarçar algo que está explicito. Entretanto o que mais gostei, foi ver que Virginia não foi hipócrita ao falar sobre o que havia acontecido, assumiu “Estávamos tendo um caso” e surpreendentemente tomou o controle da situação ao pedir a demissão.
PS.: Nunca consegui jogar/entender o Mahjong.
PS2.: E eu odeio baratas. Odeio. Elas devem ser aliens, só pode.
PS3.: Lester foi ousado minha gente, esperto em aproveitar a fala e a situação.
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