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Unknown Unknown Author
Title: [REVIEW] MASTERS OF SEX - S01E09: INVOLUNTARY
Author: Unknown
Rating 5 of 5 Des:
Todos temos nossos limites. Valores. Nossos princípios. Jane e Gini podem ser diferentes, mas são humanas, sofrem. Para Jane, se ve...

Todos temos nossos limites. Valores. Nossos princípios. Jane e Gini podem ser diferentes, mas são humanas, sofrem. Para Jane, se ver daquela forma, e deixar que os outros a vissem assim, foi demais. Já para Virginia ser colocada como somente uma voluntaria não foi justo. Ela se entregou cem por cento ao estudo, não há dinheiro que pague isso, e nesse caso ele acaba por desvalorizar tudo o que já foi feito por ela.


Fazendo brincadeiras, mas sempre encoberto de certa preocupação. Esse era o clima entre os pesquisadores, uma forma de tentar negar a verdade que estava implícita sobre o que os mesmos sentem um pelo outro. Talvez por isso, foi tão complicado para William fazer uma avaliação sem deixar claro o forte vínculo dos dois. O que os impede de praticamente viver somente do estudo, é a apreensão de Virginia em relação aos estudos e as considerações de Billy em torno de seu casamento. Nesse episódio as pessoas de fora mostraram para eles como esses ambientes estavam sendo afetados, e por isso algumas coisas vão começar a mudar. 



Billy acaba demonstrando, de um jeito meio vulgar, ter consideração por sua esposa, que por sinal está usando da gravidez para tentar salvar o casamento. Isso não é também muito honrável, é na verdade um velho clichê que ainda vai ser mais bem trabalhado agora que foi revelado. Mas foi interessante ver que Libby continua expressando seus sentimentos e a realidade muito bem. Essie sempre consegue baixar a bola de William quando esse se torna arrogante, seu ponto forte além da maturidade. As cenas que eles contracenam nos mostram Will como um menino indefeso novamente. Resultado de uma relação conturbada entre mãe e filho.




Fica bem claro com o momento do jantar, que Billy tem duas famílias completamente distintas. O casamento com Libby, que o ajudou a se firmar como o cientista e o homem que precisava ser. E a relação com Virginia, que se baseia em uma paixão compartilhada pelo mesmo tema. A grande diferença é que no segundo caso temos um “filho” pelo qual os dois estão completamente entregues. O estudo conseguiu unir todo o profissionalismo deles, aliado a curiosidade que é demonstrada reciprocamente, pela pessoa incrível com quem trabalham. Esse sentimentalismo todo ficou claro para Essie, que por já estar conectada a Libby, não evitou aconselhar seu filho.

E como Gini se tornou uma mulher moderna demais para a sua época, não havia mais lugar onde ela pudesse se encaixar. A única pessoa que entende pelo o que ela está passando é a Dra. DePaul, que sempre se encontrou na mesma posição. Será que finalmente temos uma trégua entre as duas? E como é bom ver esse equilíbrio que a série faz com as cenas de humor e os tabus. Tanto que tornou a masturbação um assunto para o jantar, envolvendo comentários de Lester completamente desnecessários sobre suas atividades privadas e requeijão.


Até que a historia de Ethan e Vivian foi bem trabalhada. Ele é apenas um jovem tolo que vive mudando de opinião, então escolher por não se casar não foi nenhuma surpresa. Confesso não ser muito fã do personagem, mas foi interessante vê-lo admitindo, mesmo que só por um tempo, uma aliança sem paixão. Era uma relação até equilibrada, o de costume para a época. Mas realmente não tinha muito futuro na série. E foi engraçado tocarem no assunto da circuncisão, pois ainda hoje encontro facilmente gente que não faz ideia do que isso significa. É óbvio que a série não ia deixar de citar religião, e como em todas as áreas que a série aborda, o fizeram de modo impecável.


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