Eu aprecio de verdade jogos com
temáticas diferenciadas. Aqueles que fogem dos temas genéricos atuais. Ou até
mesmo aqueles jogos misteriosos, que o jogador não sabe absolutamente nada e
tem que desvendar conforme passa horas e horas jogando o titulo. Gone Home é
desse estilo, independente, chamativo e misterioso.
O que você faria quando chegasse
de viagem e não visse nenhum familiar na sua casa? Estranho não? É isso que Kaitlin
(Kate), personagem principal no game, tenta descobrir. O que aconteceu com todos
em sua volta? Quando comecei pela primeira vez o game, eu pensei que era um
game de terror por causa de sua atmosfera sombria, silenciosa e chuvosa, sim,
chove muito. Mas estava totalmente enganado. A história é contada através de
escritas por sua irmã, Samantha (Sam) que achamos enquanto vasculhamos
determinado local. Então se você quer entender tudo sobre o enredo, é
necessário dedicar um tempo a explorar por inteiro um cômodo da casa.
Interagir com objetos é possível
e é necessário na sua jogatina. É com isso que você conhece os personagens
apresentado na trama, talvez ele goste de um livro de suspense e ouvir rock,
talvez ele goste de jogar Nintendo e escrever cartas. Nunca se sabe. Não tem
como eu explicar por inteira a história, não quero estragar o que é de verdade
e do que se trata Gone Home. Infelizmente ele não é muito longo, cerca de duas
horas, explorando bem, você já finaliza. Falando parece curto, jogando é
imperceptível, o quanto mais descobrir da história mais você estará fissurado e
atento a tudo o que acontece.
A jogabilidade é simples e fácil.
São poucos os comandos, entre eles são: Interagir com objetos, gira-los, abrir
portas, andar e mover a câmera. Não há inimigos então não terá combate, muito
menos armas. A história fica como foco total do game. E sim, esses comandos são
bem programados, não senti nenhum tipo de atraso, ou algo do tipo.
Graficamente falando, não são lá
aquelas coisas. Mas lembre-se, é um jogo independente. Poucas pessoas
trabalharam no projeto, não tem empresa grande por trás, então os recursos são
poucos, inclusive uma engine boa o bastante pra fazer um gráfico detalhado e
cheio de efeitos, por isso algumas texturas podem demorar a carregar, o
surgimento de objetos do nada, serrilhados, etc. Mas não desanime e tenha em
mente: Não jogarei o game pelo gráfico.
As musicas feitas para o game
ajuda a tornar a atmosfera misteriosa e dramática. Às vezes são tocadas
aleatoriamente ou temos que colocar uma fita, apertar o botão do radio e ela
começara a tocar. Você deve estar se perguntando: FITA? E sim, é uma fita. Ao
contrario do que você pode estar pensando, o ano que o game se passa não é
atual (2000) e sim Sete de Junho de 1995.
E também diferente do que você, leitor, está pensando. Não há diferentes
locais para irmos, apenas nossa casa. Que como é conhecida pela maioria dos
personagens ‘’ Psycho House ‘’. O porquê desse nome? Só jogando pra descobrir.
Gone Home é um excelente titulo
pra quem procura fugir um pouco desses jogos atuais. Ele possui seus problemas,
como a vida útil e custa R$35,00. Mas como eu disse, é um game diferenciado e
único. Não tenho muito que falar a não ser: Jogue! Ele está na lista do VGX
(Video Game ‘’Awards’’) concorrendo a melhor Indie e Jogo de PC.
Gone Home está disponível apenas para PC e MAC e foi lançado ai 15 de Agosto de 2013.
O que achou da Review? Já jogou o game? Tem alguma duvida? Comenta ae!



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