Senhoras e senhores, crianças e
adultos, respeitável publico se preparem para se aventurar em uma criatividade
teatral. É exatamente isso o que você sente quando inicia pela primeira vez o
exclusivo de PS3, Puppeteer. Tudo é
apresentado como um espetáculo de marionetes, desde o narrador presente contando
cada ato feito pelo personagem até cortinas subindo e descendo quando começamos
ou terminamos cada cena. Além de um dos fatores que dão ênfase a isso que é a plateia nos assistindo. Eles reagem com
cada coisa que você faz durante a gameplay, por exemplo, se você morre eles
fazem um som de desanimo, se você vence um chefe eles batem palma e fazem
assovios, se algum personagem faz uma piada eles dão risada.
E como todo jogo bom, há personagens carismáticos com personalidades diferentes, mas para comentar sobre isso, vamos falar da história: O herói do show é Kutaro, uma criança que é transformada em marionete e levada para a Lua, onde se passa a história. Assim como uma apresentação na vida real, os personagens esquecem as falas, brigam e riem entre si e discutem com o narrador, às vezes podemos confundir entre um desenho animado para crianças já em outras, uma peça teatral. Cada um tem sua personalidade diferente seja ele um vigarista, um herói sem medo, o valentão, uma princesa com crises de estrelismo, etc.
Algo que com certeza pode agradar
ao publico mais infantil é o quão tudo pode ser diferente. O gráfico colorido,
com brilho e cores vivas chama a atenção, além das piadas infames durante
diálogos que possivelmente seriam sérios, ações feitas pelos personagens ajudam
nesse aspecto, por exemplo: Kutaro pode perder a cabeça, literalmente, mas não
fique chateado, durante a jogatina conseguimos cabeças novas dos mais
diferentes tipos sejam morcegos, cerejeiras, guilhotina, banana, entre diversas
outras. E são com esses diferentes tipos que conseguimos itens secretos. E para
conseguir temos que fazer uma dança, que por sinal é hilária, em cima do objeto
correspondente a nossa cabeça, outro exemplo: Existe um lanche simples no
cenário e você tá de hambúrguer, você precisa ir a cima desse lanche e dançar
para poder transforma-lo em um item ou objeto que te ajudará chegar a um
determinado ponto.
Lembre-se, as cabeças coletadas se fazem de vida, é como
os anéis do Sonic, quando perder tudo, perderá uma vida e assim por diante.
Quando atingido ela sairá rolando e se conseguir pegar antes que ela suma não
acontecerá nada com sua vida. Além das várias cabeças coletáveis, um dos
elementos principais e mais usado é a nossa tesoura Calibrus. Que servirá tanto
como arma, para passarmos pelos inimigos extremamente fáceis de diferentes
tipos, quanto para escalada. Se você não entendeu eu explico: A cada coisa que
cortamos, tomamos um impulso, então se tiver várias folhas de papeis ou
qualquer outra coisa cortável, poderemos subir descer ou ir pros diferentes
lados. Isso faz com que a jogatina se diferencie e não fique tão repetitiva. Os
inimigos como disse, são fáceis e inusitados que deixam o combate baseado em
esquivar-se e atacar, isso muda quando chegamos ao final de alguma fase e
encontramos inimigos ou chefes especiais, dificultando um pouco mais na jornada
do herói.
Algo que chama a atenção e se
destaca na maioria das vezes é a diferenciação de cenários. A cada cena nova, o
ambiente é montado parte por parte, objeto por objeto, como se fosse montado em
cima da hora. E a Lua deixa de ser aquele satélite branco e vira um lugar com
florestas, cidades, castelos, desertos, mares e vivo. Claro que isso seria só
algo a mais se não fossem os gráficos estonteantes. Ele deixa claro o que cada
coisa parece ser, é bem representado seja se o objeto é madeira, tecido ou um
papel. Quem jogar, logo de cara vai se lembrar de Little Big Planet, tanto na
movimentação dos personagens quanto em outros detalhes citados.
Falamos de gráficos, gameplay,
história, mas não podemos esquecer a trilha sonora. O game apresenta musicas
únicas e que são bem situadas, ou seja, tocam nos momentos necessários. Tensão,
felicidade, desespero, vários sentimentos são passados ao jogador por conta
disso. Fora as musicas e efeitos sonoros, a dublagem é muito boa, inclusive a
brasileira, exatamente, o jogo vem dublado.
Mas não pense que Puppeteer é um espetáculo
por completo. Assim como os da vida real, ele possui alguns problemas. A
história não é o ponto principal do game e sim a jogabilidade que prometia ser fluida
mesmo com tantos elementos implantados. Só que não é bem isso que acontece, às
vezes por tentarmos realizar algumas combinações de golpes diferentes, cortar
algum inimigo e logo em seguida jogar uma bomba ou se proteger de uma, o ritmo
‘’desacelera’’. Às vezes o jogo obriga você esperar um ataque ser finalizado
por completo. E nos chefes existem os quick-time events onde o jogador precisa
apertar os botões indicados na tela, isso acaba sendo totalmente desnecessário,
não atrapalha, mas também não é algo que mudaria o produto final.
No fim das contas, Puppeteer vale
a pena?
Sem sombras de duvida que sim!
É uma pena Puppeteer não ter o reconhecimento que merecia, é o Little
Big Planet atual, se é que posso chamar assim. Ele pega os elementos clássicos
de um game de plataforma, coloca o jogador em situações únicas e diferentes com
personagens carismáticos e apresenta uma diversão tanto para o publico infantil
quanto adulto. Garanto que você ficará preso na jornada de Kutaru em um mundo
onde criatividade é o ponto principal.
Puppeteer é um game exclusivo de
PS3, desenvolvido pela Japan Studios e lançado em Setembro de 2013.
Está review foi feita com um
oferecimento de: PSN GAMES DF!
E o
Facebook: https://www.facebook.com/psngamesdf?fref=ts
Comente o que achou da review e se gostou do jogo, não tenha vergonha! Isso é tudo pessoal, até a próxima.
Postar um comentário Blogger Facebook