Estou de luto por esse episódio. Desceu a Shonda Rhimes no Seth MacFarlane e ele resolveu por um fim no cachorro Brian, um dos personagens mais críticos, mais progressistas, mais gênios do seriado, assim do nada.
Saiu na mídia americana uma entrevista com o produtor executivo sobre essa bomba, já que nunca foi típico da série fazer coisas assim. A entrevista é um monte de ladainha falando que queriam agitar a história e fazia mais sentido matar o bicho de estimação do que algum outro personagem. Bullshit, my friend.
Mas vamos lá. O episódio se divide em três partes: primeiro, Stewie e Brian em meio a uma viagem no tempo em que Stewie entrega armas para os índios no século 18 e eles dominam os Estados Unidos. Até aí, gênio, pois tem um monte de piadinha crítica sobre como a cultura indígena foi excluída por lá (qualquer semelhança com a nossa realidade é mera ficção). E com isso, Stewie resolve destruir a máquina do tempo, que é levada para um lixão e é lá que Brian encontra um gol de hóquei em boas condições, que resolve levar para casa. Aí a coisa começa a ficar zoada, galera.

Do nada, o Brian é atropelado na rua, enquanto Stewie volta para casa para pegar uma joelheira para poderem jogar. Até tentam levantar hipóteses de que ele poderia se salvar, tipo o Stewie reconstruir a máquina do tempo e impedir com que ele fosse atropelado, mas essa esperança é aniquilada e em 10 minutos de episódio temos que lidar com a morte do Brian. Não vou nem comentar as poucas piadinhas que houve porque indignação define!
Como se não bastasse, resolvem arrumar outro cachorro e aí começa a “terceira parte” do episódio. E ok, o novo cão é bem gênio, pois é dublado pelo Tony Sirico, dos Sopranos, tem várias referências ao sotaque italiano/New Jersey. Mas mano do céu, como imaginar um Family Guy sem o Brian daqui para frente? COMO?!
Tanto é que só teremos um episódio novo só dia 8 de dezembro. Segundo o produtor vai ser um episódio musical, focado no Peter. Estarei muito cética e vai ter que ser muito, mas muito bom daqui para frente para compensar a falta que o Brian vai fazer. E nem a referência do título ao filme do Monty Python vai me deixar mais felizona, nem vem Seth McFarlane, estou de mal com você.
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