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Ana Maria de Oliveira Ana Maria de Oliveira Author
Title: [FLASHBACK] FIREFLY - S01E01 – SERENITY [SERIES PREMIERE]
Author: Ana Maria de Oliveira
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Opa, pessoal do Diário de Seriador, todos preparados para uma viagem mais do que especial? A data: 20 de setembro de 2002.  Um ano e n...


Opa, pessoal do Diário de Seriador, todos preparados para uma viagem mais do que especial?

A data: 20 de setembro de 2002.  Um ano e nove dias depois do atentado ao World Trade Center, aniversário da revolução Farroupilha no Rio Grande do Sul, Firefly foi produzida por Joss Whedon (de “Buffy, The Vampire Slayer”, “Angel” e “Dollhouse”), Firefly se ambienta no ano de 2517, ano em que a Terra já não comporta todos os seus habitantes, tendo os seus recursos naturais escassos. Por conta disso, humanos se propagaram no espaço sideral, encontrando e instalando-se em um novo sistema solar. O programa explora as histórias de pessoas que lutaram ou tem alguma ligação com o lado perdedor da Batalha do Vale Serenity, uma guerra civil entre rebeldes e governo, chamado de Aliança Interplanetária, uma fusão entre os únicos dois super países: Estados Unidos e China, e mostra bastante a fusão entre essas duas culturas. O inglês predomina, mas o chinês é usado como gíria.

A série ainda conta a história de nove tripulantes da nave Serenity, uma nave de classe Firefly (vagalume, em inglês. A nave se assemelhava a um vagalume, com a parte traseira brilhante.). Comandados pelo Capitão Malcolm Reynolds (Nathan Fillion, de “Castle”), um ex-combatente na guerra civil, eles viajam em busca de trabalho para se sustentar. Variando entre contrabando e trabalhos honestos, vemos o cotidiano dos tripulantes, suas histórias e conquistas, a maioria do tempo, dentro do xodó que é a nave.



E aqui, devo acrescentar que a Fox, emissora que transmitiu Firefly, fez um enorme erro em trocar a ordem dos 11 episódios exibidos, passando o verdadeiro piloto como se fosse a series finale. Portanto, a ordem que segurei, e que é a correta – pasmem – é a da Wikipedia.

SPOILER, MINHA GENTE!
SE VOCÊ AINDA TEM VONTADE DE VER, NEM PASSE DESSA FRASE!

E no episódio piloto de duas horas de duração, “Serenity”, Whedon nos dá toda a introdução da série e dos seus personagens. Durante um resgate de contrabando, nos deparamos com Capitão Mal, Zoe Washburne (Gina Torres, de “Alias” e “Suits”) e Jayne Cobb (Adam Baldwin, de “Chuck”) em certos apuros, com a Aliança em seu encalço. Porém, Hoban “Wash” Washburne (Alan Tudyk, de “Dollhouse" "Suburgatory”), o piloto, e Kaylee (Jewel Staite, de “The Killing”), a mecânica da nave, os resgatam, juntamente com a muamba o contrabando. Ali notamos a união dos, até então, cinco tripulantes da Serenity, e é isso que chama a atenção nos 13 episódios posteriores. Com a intenção de proteger sua tripulação, Mal não mede esforços para tal, mesmo que tenha que ser torturado, bom, isso é assunto para mais tarde.

Ao longo do episódio, vamos conhecendo os outros quatro tripulantes. Inara Serra (Morena Baccarin, de “V” e “Homeland”), uma companheira, equivalente a uma prostituta (apesar de odiar quando Mal a chama assim). No século XXVI, a presença de Inara na tripulação da Serenity acrescentava uma legitimidade e aceitação social, algo que provavelmente não teriam se ela não fosse tripulante da nave; Shepherd Book (Ron Glass, de "Agents Of SHIELD"), um pastor, equivalente a um padre, que ao longo da série se mostra bem menos ortodoxo do que os padres da época. Book tem um ótimo manuseio de armas de fogo, além de um conhecimento sobre atividades criminais; Simon Tam (Sean Maher, de ”Make It Or Break It”), um médico que sobe a bordo com uma enorme caixa, que descobrimos posteriormente ser sua irmã, River Tam (Summer Glau, de “Terminator: Sarah Connor Chronicles” e "Arrow"), uma adolescente que era cobaia de experimentos que a Aliança promovia. Simon resgatou River das dependências da Aliança e a escondeu. River foi uma criança prodígio, sua inteligência sempre chamou muito a atenção. Porém, tais experimentos a deixaram com muitos problemas, mas com alguns bons momentos de lucidez. Os doutores da Aliança, que River “simpaticamente” chamava de “Hands Of Blue”, a procuram, pois River tem um valor inestimável para o governo.

                                          
Doutores da Aliança, chamados de Hands of Blue por River Tam

A partir daí, as vidas dos nove tripulantes se cruzam, com a intenção de continuar os trabalhos – honestos ou não – para sua sobrevivência, e sempre fugindo da Aliança, para que não descubram que River e Simon, que agora são fugitivos, estão entre eles e caiam nas mãos do governo. No meio disso tudo, ainda precisam fugir dos Reavers, uma raça nômade e canibal, que cometem barbáries por onde passam.

O bom de Firefly, além do enredo completamente diferente das sci-fi’s que vimos por aí, é a particularidade e personalidade de cada personagem se chocar. Nenhum dos nove passageiros tem muito em comum, a não ser o ambiente em que vivem.
Joss Whedon soube mesclar o faroeste com o espaço, não precisando colocar nenhum alienígena para abrilhantar a série. Aliás, o trabalho do Whedon, cast e crew foi espetacular. Os efeitos são ótimos, sonoplastia então, nem se fala. Trilha sonora é perfeita, quando não é necessário palavras. Sua abertura tem como tema “The Ballad of Serenity”, interpretada por Sonny Rhodes, que foi escrita por Whedon especialmente para essa série, e hoje é uma das mais bonitas e marcantes aberturas de séries.


Abertura de Firefly com “The Ballad of Serenity”,
 interpretada por Sonny Rhodes.


Durante os próximos 13 episódios, comentarei um pouquinho sobre a evolução dos plots da série, o quanto a audiência gostava e o quanto a Fox odiava, por ser uma série que tinha um orçamento alto.

Espero que tenham gostado desse breve texto e até a próxima!

“There’s no place I can be, since I found Serenity. You can’t take the sky for me.”

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