Peço desculpas pela demora na
postagem dessa primeira review sobre o tão esperado – ou não- spin-off de Once Upon a Time. Assisti o
episódio mais de uma vez para ver mudava de opinião, e bem, isso não aconteceu.
Quando anunciaram esse spin off, até mesmo os
produtores já deveriam contar com as comparações que seriam inevitáveis. Pois bem,
elas são inevitáveis, também, para mim. A série original, embora criticada
por muitos (Ouviram o nosso Hangout, certo?! Haha), ainda consegue manter uma
história boa e que atrai para quem gosta de séries do gênero. Embora peque em
alguns detalhes, conseguiu me cativar e me manter presa a série até agora.
Once Upon a Time in Wonderland,
por outro lado, terá que melhorar muito para conseguir me conquistar. Alice no
país das maravilhas é minha história infantil favorita e por isso assisti um
pouco mais criteriosa e, talvez, esse tenha sido meu erro.
A história começa com nossa
pequena Alice voltando de sua aventura no País das Maravilhas, contando para
seu pai sobre suas aventuras e este acha que sua filha está louca, literalmente.
Quando maior, a menina então, resolve voltar ao País das Maravilhas em busca de
provas de que aquilo tudo é real. É, então que ela conhece Cyrus, o gênio da lâmpada,
por quem se apaixona e deseja viver feliz para sempre ao seu lado.
Porém, surge a Rainha Vermelha
(embora seja difícil vê-la em meio a tanto botox) e, supostamente, mata o querido
gênio. Quando Alice volta para a verdadeira Inglaterra vitoriana, seu pai
resolve interná-la em um hospital psiquiátrico um tanto quanto suspeito. A
mesma é resgata de lá pelo Valete de Copas que, mandado pelo Coelho Branco, diz
para a mesma que seu amado pode estar vivo. E aqui, meus amigos, começam os
absurdos.
A cena da fuga do sanatório tenta
criar Alice heroína, batendo nos enfermeiros like a boss e fugindo do hospital.
Porém essa tentativa de tentar fazer a mesma ser uma “Snow White” foi mais do
que fracassada e a cena ficou um tanto ridiculamente patética. Mas eles acabam
voltando, com a ajuda do Coelho Branco, para Wonderland em busca de Cyrus.
E depois, meus amigos, as coisas
só pioram. Os efeitos especiais de Wonderland fazem os de Once Upon a Time
parecem produções Hollywoodianas e dignas de um Oscar. Em OUAT temos uma história, com um bom roteiro e bons atores que preenchem o espaço e encobrem os efeitos
ruins. Porém aqui, não temos isso. Temos uma Alice inexpressiva, uma Rainha Vermelha que mal mexe o botox devido aos lábios, digo, mexe os lábios devido ao botox e
nada convincente (Saudades Lana Parilla) e Alice já é traída, logo de cara, por
um daqueles que seriam seus aliados. Sim, o coelho branco trabalha para a Rainha. Mas me pergunto: o Coelho Branco e o Gato Risonho (que, acreditem, queria
COMER a Alice...WTF??) são super bem feitos, porque o resto é aquele desastre?
No fim, descobrimos que Cyrus está vivo e sendo mantido preso por Jaffar e espero, do fundo do coração, que esse plot possa render algo positivo. Uma vez que eu já
não aprovei o casal principal. Alice e Cyrus não têm química
alguma, as cenas ocorrem de forma muito rápida, sem dar tempo para que possamos assimilar e acreditar nesse relacionamento. Acredito que no decorrer da série
os tão famosos Flashbacks possam resolver essa questão, torçamos para isso.
Eu tento realçar pontos positivos
do episódio quando escrevo a review. Mas, isso foi impossível. A série teve um piloto
fraco, uma audiência baixa e ficou bem abaixo, quase no subsolo, de minhas expectativas,
porém, já diz o ditado dos seriadores “Nunca Julgue uma série pelo piloto”. Vamos
dar uma chance para a série mostrar e tentar convencer à que veio.
E se você assistiu e teve uma
opinião diferente dessa, não deixe de comentar aqui. Vamos ver se a série foi
mesmo uma estreante com o pé esquerdo ou se isso é apenas uma reviewer
revoltada demais com a vida.
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